quinta-feira, dezembro 23, 2010

Gauchão (atualizado)

Todos os anos repetem-se os mesmos erros, e nada parece que mudará. Em 2008, já tratara do assunto (Gauchão: querem mudar a fórmula!). Desta vez, lançaram um carnê em já se percebia haver necessidade mudanças. Ainda assim, o tempo passa, e não se sabe que dia será o Grê-Nal, nem onde, e nem o que será feito de Grêmio-São José e São Luiz-Grêmio, marcadas para o mesmo dia da Pré-Libertadores. É muito vinho argentino no corpo de quem organiza esse troço...

Como tampouco mudará minha insistência em sugerir mudanças, segue mais um. Desta vez, no entanto, não serei mirabolante. Optei pelo simples.

I. Do jeito que o calendário está hoje, o campeonato gaúcho deveria chamar-se "Divisão Especial - Gauchão". Usaria a fórmula sugerida em 2008 (turno único, mais uma rodada de clássicos). Seriam 16 datas, e quem somasse mais pontos seria campeão.

Ib. A Copa citada no texto de 2008 continuaria NÃO existindo. Copa estaduais são um sonho maluco (mais maluco do que o meu desejo de ver o futebol gaúcho funcionar). Quem sabe um dia. Hoje, nem pensar.

Ic. Em 2011, o campeonato da Divisão Especial, começaria em 30/1 e só teria partidas aos domingos, terminando em 15 de maio.

II. A "Primeira Divisão" estadual seria disputada concomitantemente ao campeonato brasileiro. Os mesmos 16 clubes se enfrentariam turno-e-returno por pontos corridos (30 datas). As equipes que estão na série A e B poderiam disputar com "times B".

IIb. Em 2011, o campeonato iniciaria em 21/5 (os jogos seriam aos sábados). O primeiro turno terminaria em 20 de agosto (haveria uma rodada de meio-de-semana). O segundo seria de 27 de agosto a 26 de novembro (também haveria uma rodada de meio-de-semana).

IIc. Jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro de qualquer divisão (exceto os de mata-mata) valeriam também pelo Estadual.

III. O rebaixamento seria determinado pela soma dos 46 jogos da temporada ("Divisão Especial - Gauchão, mais Primeira Divisão). As equipes das série A e B nacionais estariam imunes, e os 4 últimos entre os restantes cairiam para a "Segunda Divisão" estadual do ano seguinte.

IV. As divisões inferiores seriam disputadas em 8 meses, entre abril e novembro.

V. Falta decidir como seriam disptribuidas as vagas para a Copa do Brasil e Série D nacional. Aceito sugestões.

Isso seria a melhor coisa que poderia acontecer para os clubes do interior, mas eles seriam os primeiros a não querer. Vai entender!

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Cambismo e Ingresso Eletrônico

Sou plenamente a favor do cambismo. Aliás, acho que os clubes -os maiores interessados na venda dos ingressos- deveriam cuidar desse assunto com mais carinho: recebe a grana e repassa o risco. Ademais, quanto mais cambistas institucionalizados houver-aqueles que não cobram ágio, mas “taxa de conveniência”-, maior é a segurança do comprador de que o ingresso é válido.

Agora, para impedir cambistas, a única solução que imagino é o cartão magnético. Sócio ou não, todo mundo teria uma carteirinha que seria “carregada” para permitir o acesso às partidas cujos ingressos fossem pagos. Cobra-se para cada carteirinha emitida, depois vende-se ingressos com desconto (dedução do valor da carteira). O torcedor poderia utilizar a internet, pontos-de-venda (agências bancárias, lotéricas, lojas, etc.) credenciadas ou bilheterias para carregar sua carteira com o acesso a determinados jogos.

Se quiserem ir mais adiante, em estádios com locais numerados, a catraca poderia IMPRIMIR um recibo com o local adquirido pelo torcedor quando a carteirinha fosse passada pelo leitor.

Há tecnologia para isso no Brasil, sem muito esforço. E tem a vantagem do clube ainda cadastrar o torcedor (ou turista), permitindo análises de perfil e ações de marketing direto.