quinta-feira, abril 17, 2008

O ALTO CUSTO DE UMA APOSTA DESNECESSÁRIA

A temporada 2008 começara interessante. Aquela geração "Aflitos" havia, enfim, encerrado sua era. Uma era de excelentes resultados: um título da Série "B"; um bi-campeonato gaúcho; um 3º e um 6º lugar na Série "A"; e um vice-campeonato da Libertadores. No seu lugar, havia um time com um futuro pela frente, de atletas, treinador e mentalidade novos. Na casamata, após quase três anos, não estaria Mano Menezes, mas, como esse, outro treinador jovem, cheio de vontade de vencer. Chegava à Azenha, Vagner Mancini.

O ano iniciava com um time em construção. Era natural que a equipe começasse alternando bons e maus momentos, e que os resultados iniciais não correspondessem à grandeza do clube. Se as atuações foram, de fato, inconstantes, o mesmo não se poderia dizer dos resultados. Mancini, nas seis primeiras partidas, ganhou 4 jogos e empatou 2; era líder do Grupo no Estadual e encaminhara classificação na Copa do Brasil. Demonstrava sua vocação para armar equipes ofensivas, que tinham gosto em ter a posse de bola. Era um novo Grêmio que aparecia e, aos poucos, começava a tomar corpo.

Contudo, inesperadamente, Mancini foi demitido. E saiu, porque a própria direção não acreditou na reconstrução. Queria vencer já, agora. Não podia esperar. Trouxe, então, Celso Roth. Um treinador famoso por tirar equipes de crise, armar times competitivos rapidamente e, com igual rapidez, esgotar as energias de seus jogadores. Entretanto, não era essa a necessidade do clube! Afinal, não havia crise e os resultados eram bons. A desculpa para a troca era evitar uma crise que viria.

Como se vê, houve a troca, e a crise - mesmo assim - veio! Nenhuma surpresa, pois foi a própria direção do Grêmio que se colocou na obrigação de vencer. Com Mancini, uma eliminação precoce seria equivalente a que o Mano sofreu na Copa do Brasil em 2006; ruim, chata, mas que não colocaria a equipe em crise. Faria parte do próprio – e difícil – processo de reconstrução. Agora, essa derrota para o Juventude virou um retumbante fracasso, cuja alta conta o Grêmio se vê obrigado a pagar. A direção do Grêmio recebe a crise que pediu. Só não me venham dizer que foi por falta de aviso...
Texto escrito em 6/4/2008.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a questão é simples :o time é ruim!bota isto na cabeça se quiseres resolver teus problemas.a defesa é ,com boa vontade ,mediana assim como o meiocampo e agora o ataque é de chorar de tristeza ou riso.voce decide!

18 abril, 2008 18:01  
Blogger San Tell d'Euskadi said...

Tchê, discutir com anônimo é foda. Um que sequer me conhece, ainda. É óbvio que o time é fraco, mas não tanto quanto tu pensas. Houve uma inexplicável derrota para o Juventude e outra compreensível para o Atlético. Sendo que o clube que se colou nessa posição. Não há diferença entre os setores, mas o ataque - que tu consideras o pior - com Soares e Perea FUNCIONA! No meio, William e Roger jogaram muito bem o ano inteiro. É na defesa e no banco de reservas em que o problema é maior...

18 abril, 2008 19:43  
Blogger Luiz Portinho said...

ah! para Sancho, nessa eu fecho com o Anonimo. o time é ruim! inexplicável derrota ?! isso tá me cheirando a DNA ARROGANTE HEIN! o Juventude tinha mais time e mais jockey, essa a explicação tchê. CAI NA REAL!

30 abril, 2008 01:06  
Blogger San Tell d'Euskadi said...

Tu vês arrogância em tudo, hein, Porto? Barbaridade...

30 abril, 2008 10:33  

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