O Caso Isabella
Eu sou uma das pessoas que menos viu algo sobre o caso. Eu fujo do assunto sempre que possível. Mas, mesmo assim, não pude deixar de perceber o exagero tanto na reação quanto na cobertura do assassinato da guria paulistana Isabella. Aliás, é sobre isso mesmo que gostaria de falar. O que ocorre é sinal da patologia que sofre a própria sociedade brasileira: desagregada, sem identidade, inconsciente de valores.
Há no Brasil assuntos muito mais importantes que o assassinato de uma criança em São Paulo. O país é maior que a Isabella. Entretanto, há (muitas) pessoas que estão a dedicar-se exclusivamente ao caso, importunando quem tem a obrigação de trabalhar (polícia, Ministério Público, advogados) e pressionando a família dos SUSPEITOS (sequer foram acusados, ainda), tranformando a vida deles em um inferno. Mas, vem cá, é necessário? Não seria suficiente para os avós perderem a neta e terem seu filho como principal suspeito. Essas pessoas que rondam o prédio dos avós e do pai de Isabella não tem outros afazeres? Não há nada mais importante para preocuparem-se?!
Tudo o que se deveria saber sobre o caso esgotou-se no primeiro dia. Só se poderia voltar a ter notícia quando houvesse a apresentação de denúncia ao MP. Além do mais, trata-se de um fenômeno local, por mais que São Paulo seja, de fato, a capital do Brasil.
Além disso, casos assim, ocorrem com freqüência maior do que a tolerável nas camadas mais baixas da população e NINGUÉM dá a menor pelota. O crime sofrido por Isabella é bárbaro, mas como ocorreu no seio da classe média, tornou-se hediondo. Entre os bárbados, leia-se os pobres, considera-se "natural". E por ser "natural", não interessa.
Definitivamente, o Brasil está doente...
Há no Brasil assuntos muito mais importantes que o assassinato de uma criança em São Paulo. O país é maior que a Isabella. Entretanto, há (muitas) pessoas que estão a dedicar-se exclusivamente ao caso, importunando quem tem a obrigação de trabalhar (polícia, Ministério Público, advogados) e pressionando a família dos SUSPEITOS (sequer foram acusados, ainda), tranformando a vida deles em um inferno. Mas, vem cá, é necessário? Não seria suficiente para os avós perderem a neta e terem seu filho como principal suspeito. Essas pessoas que rondam o prédio dos avós e do pai de Isabella não tem outros afazeres? Não há nada mais importante para preocuparem-se?!
Tudo o que se deveria saber sobre o caso esgotou-se no primeiro dia. Só se poderia voltar a ter notícia quando houvesse a apresentação de denúncia ao MP. Além do mais, trata-se de um fenômeno local, por mais que São Paulo seja, de fato, a capital do Brasil.
Além disso, casos assim, ocorrem com freqüência maior do que a tolerável nas camadas mais baixas da população e NINGUÉM dá a menor pelota. O crime sofrido por Isabella é bárbaro, mas como ocorreu no seio da classe média, tornou-se hediondo. Entre os bárbados, leia-se os pobres, considera-se "natural". E por ser "natural", não interessa.
Definitivamente, o Brasil está doente...
3 Comments:
É Santell, realmente, tá demais essa cobertura. E, de fato, crimes até mais hediondos (e envolvendo crianças também) ocorrem aos borbotões nas classes D e E, sem virar notícia. Tá demais isso aí!
Obrigado pela visita, Porto.
tamo sempre na leitura mano, eheheheh.
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