Cambismo e Ingresso Eletrônico
Sou plenamente a favor do cambismo. Aliás, acho que os clubes -os maiores interessados na venda dos ingressos- deveriam cuidar desse assunto com mais carinho: recebe a grana e repassa o risco. Ademais, quanto mais cambistas institucionalizados houver-aqueles que não cobram ágio, mas “taxa de conveniência”-, maior é a segurança do comprador de que o ingresso é válido.
Agora, para impedir cambistas, a única solução que imagino é o cartão magnético. Sócio ou não, todo mundo teria uma carteirinha que seria “carregada” para permitir o acesso às partidas cujos ingressos fossem pagos. Cobra-se para cada carteirinha emitida, depois vende-se ingressos com desconto (dedução do valor da carteira). O torcedor poderia utilizar a internet, pontos-de-venda (agências bancárias, lotéricas, lojas, etc.) credenciadas ou bilheterias para carregar sua carteira com o acesso a determinados jogos.
Se quiserem ir mais adiante, em estádios com locais numerados, a catraca poderia IMPRIMIR um recibo com o local adquirido pelo torcedor quando a carteirinha fosse passada pelo leitor.
Há tecnologia para isso no Brasil, sem muito esforço. E tem a vantagem do clube ainda cadastrar o torcedor (ou turista), permitindo análises de perfil e ações de marketing direto.
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