Duas Notas (Alheias) sobre Aquecimento Global
Sol é a causa de aquecimento global, diz cientista
O aquecimento global do planeta deve-se em maior medida à atividade do Sol, e não ao "efeito estufa" causado pelos homens, afirmou hoje o diretor do Observatório Astronômico de São Petersburgo, Khabibullo Abdusamatov.
"O aquecimento global é resultado da elevada e prolongada atividade solar que aconteceu na maior parte do século passado, e não se deve ao efeito estufa", disse o cientista à agência russa Novosti. Contrariando a opinião da maioria das organizações de defesa do meio-ambiente, o cientista russo afirmou que a atividade industrial não influencia de forma determinante no clima do planeta, que ao longo dos séculos passou por períodos de aquecimento e esfriamento.
"A população não está em condições de influenciar no aquecimento global da Terra, que, após um período de aquecimento, sempre experimenta outro de esfriamento", disse Abdusamatov. Segundo o cientista, o alto nível de energia solar que chegou à Terra durante o século passado começou a cair nos anos 90 e, em conseqüência, o gradual aquecimento das águas dos oceanos foi detido.
"Entre os anos 2012 e 2015, a temperatura global da Terra começará uma lenta redução, que alcançará os níveis mínimos entre 2055 e 2060", previu. Esse esfriamento será semelhante ao observado entre 1645 e 1715 e que afetou Europa, América do Norte e Groenlândia, e que coincidiu com uma diminuição da atividade solar, período no qual rios europeus como o Tâmisa e o Sena congelaram, afirma o cientista.
Abdusamatov acrescentou que esse período de esfriamento durará pelo menos 50 anos e que, até o século XXII, a Terra começará novamente outra fase de aquecimento global.
EFE
EFE
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Além da atividade solar, o fator que mais influencia o clima (ventos, correntes oceânicas e clima por regiões) são as áreas de geração de magma na crosta oceânica (em menor escala as áreas de vulcanismo continental). Estas áreas, como por exemplo o cinturão de fogo nas regiões da Polinésia-Japão, é que irão determinar fenômenos como o El Nino que modifica temporariamente o clima de uma grande região. As áreas de geração de magma não são "fixas" e dependem de uma instabilidade na interface manto inferior-superior, que atualmente tentamos explicar fisicamente com a teoria da instabilidade Rayleigh ou então geometria de fractais, e que explicam a tectônica de placas e a movimentação das mesmas... mas uma coisa é certa, o homem não tem condições de modificar o clima da Terra, o aquecimento virá com certeza, como já ocorreu outras tantas vezes, e a Amazônia vai sim virar um deserto (e temos explicações científicas, paleogeográficas para isso!)
Provavelmente a vida por aqui será complicada para seres com estruturas de carbono, como nós... mas com certeza não tem nada que possamos fazer contra isso!
O problema imediato, o microclima, este sim pode ser amenizado com atitudes que permitam que o ar circule, que a Terra resfrie no período noturno, e facilitando que o CO2 emitido seja reciclado pelo fitoplancton (as florestas não são o "pulmão do mundo" o fitoplancton que é). Coisas "simples" como menos asfalto, menos concreto, menos indústrias, menos gente no mundo, menos poluição nas áreas de recargas de aqüíferos....ou seja, bem "facinho" de resolver!
Outra coisa, temos registros do "buraco de ozônio" desde o Cambriano (mais ou menos 500 Ma atrás)... ele aumenta e diminui e muda de lugar desde então! Nenhuma novidade!
fonte: Resposta anônima à notícia acima, enviada por Luís Afonso Assunção.
3 Comments:
Espero que esse russo esteja certo. Até porque não acredito que haverá redução significativa na atividade industrial/econômica no mundo, caso o efeito estufa se confirme (é bom lembrar que o russo é minoria no meio científico). Mesmo nesse caso, muitos grandes países poluidores não aceitariam. Mas é fato que, por uma razão ou outra, nas últimas décadas o clima está se alterando visivelmente.
Gostei do comentário sobre a vida impossível para vida baseada em carbobo. Outro dia li um comentário sobre esse assunto. O cara dizia que tratam o aquecimento como o fim do mundo em si, mas que na verdade poderia ser o fim do homem e só. A Terra tem bilhões de anos, sobreviveu a meteoros, glaciações, superaquecimento, até a antiga "pangea", o continente único, rachou no meio e o planeta continuou vivo. Mas não estou com pressa nenhuma disso, Sancho, se pudermos retardar o processo é melhor, não?
Abs.
Sancho, se o russo estiver certo, vou pedir cancelamento da minha inscrição no MST. Afinal, não precisaremos viver à cubana para salvar o planeta. Enquanto isso, salta um mojito aí, que tá um calor de ferver os miolos do Chavez e seus asseclas!
Padre Vieira?! Taí um blog que pratica terapia regressista. E tem um elenco eclético: basco que não é terrorista, curandeiro anônimo veneziano, padre seiscentista motorizado! Isto aqui promete. Voltarei sempre que puder.
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