O leitor do Mundo Esportivo já sabia
Para quem lê o BloGreNal, a seção Clássicos do Mundo Esportivo, não houve surpresa pelo resultado do Grêmio ontem. Os "profetas" Leonel Knijnik e Paulo Sanchotene já anunciavam sua chegada desde fevereiro. Eis a prova:
Fevereiro, 6 2007
Apesar da excelente campanha no certame regional – há de pesar também a fragilidade dos adversários, alguns dos velhos problemas do ano passado ficaram evidentes neste começo de temporada.
Apesar da excelente campanha no certame regional – há de pesar também a fragilidade dos adversários, alguns dos velhos problemas do ano passado ficaram evidentes neste começo de temporada.
Começando pela fragilidade das laterais do GRÊMIO. Patrício e Bruno Telles provaram que são, no máximo, jogadores pra campeonato gaúcho. Sobre o Jucemar pouco se sabe, já que quase não se conseguiu vê-lo atuando. E a referência que se tem do Lúcio, lateral-esquerdo contratado pelo GREMIO que chegou esta semana, principalmente dos torcedores palmeirenses os quais consultei, não são nada animadoras. As informações dão conta de que é um lateral muito fraco e que não acrescentaria qualidade nenhuma ao grupo gremista.
Outra coisa que está notória é que existe um jogador dentre os que vêm atuando que se destoa negativamente dos demais, e que, no entanto, continua sendo escalado, para desespero de todos: trata-se do meia Ramon, que já no ano passado demonstrou que não tem a mínima condição de vestir a camiseta do GRÊMIO, e que segue tendo atuações muito abaixo da média que o time vem apresentando.
Um outro fator que vem me deixando preocupado é com a marcação na meia-cancha do GRÊMIO. Edmilson também está provando que é jogador, no máximo, para disputar Gauchão. Precisamos de um camisa 5 marcador, estilo cão-de-guarda na frente da área, que honre a tradição da camisa que já foi vestida por Vitor Hugo, China e Dinho. E este jogador não me parece ser o Edmilson. Tudo bem, temos o Lucas, destaque da seleção eneacampeã sub-20 e eleito melhor segundo-volante do Brasileirão do ano passado, sendo inclusive agraciado com a Bola de Ouro da revista PLACAR. Mas o problema é justamente este. Lucas é segundo homem de meio-campo. Não guarda posição, não protege a zaga e não marca da mesma forma do que um camisa 5 de carteirinha. Fora que a maior virtude do Lucas é justamente a chegada com qualidade na frente, e isto se perderia se ele fosse desempenhar a primeira função. E pior: para a reserva do Edmilson só contamos com o inconstante e inconfiável Nunes, já que as outras opções possíveis (Sandro Goiano e Diego Souza) também não possuem características de primeiro homem.
Fevereiro, 19 2007
O meio-campo gremista teve lances dignos do que se espera dele. Uma pena que não foram tantos como gostaríamos. O Grêmio não controlou tanto a bola como se desejaria...
... D. Souza ainda peca por imaturo...
... Carlos Eduardo ainda precisa amadurecer mais...
... Pecamos pela inexperiência de uns e a falta de um banco mais qualificado...
Fevereiro 27, 2007
O Grêmio errou do começo ao fim. Primeiro: jamais, nunca, em nenhuma hipótese, pode-se escalar o time da imprensa! Se os jornais são unânimes em relação a escalação ideal, deve-se descartá-la. Na hora! Mas, foi o que o Mano acabou fazendo. E o time não se encontrou. A distância entre os dois volantes e os meias era amazônica. Não sei o motivo, mas Tcheco e C. Eduardo estavam juntos a Douglas e Ramon. O esquema era um verdadeiro 4-2----4! É evidente que o resultado foi a perda do meio-de-campo e o domínio por parte dos cafeteiros.
Além disso, os zagueiros, lentos, tiveram enormes dificuldades para parar os atacantes do Cúcuta. Lucas, D. Souza, Patrício e Lúcio não estavam confortáveis e seguros para o apoio. Os três responsáveis pelo ataque colombiano infernizaram o sexteto sempre que tiveram maior ímpeto.
Fevereiro, 19 2007
O meio-campo gremista teve lances dignos do que se espera dele. Uma pena que não foram tantos como gostaríamos. O Grêmio não controlou tanto a bola como se desejaria...
... D. Souza ainda peca por imaturo...
... Carlos Eduardo ainda precisa amadurecer mais...
... Pecamos pela inexperiência de uns e a falta de um banco mais qualificado...
Fevereiro 27, 2007
O Grêmio errou do começo ao fim. Primeiro: jamais, nunca, em nenhuma hipótese, pode-se escalar o time da imprensa! Se os jornais são unânimes em relação a escalação ideal, deve-se descartá-la. Na hora! Mas, foi o que o Mano acabou fazendo. E o time não se encontrou. A distância entre os dois volantes e os meias era amazônica. Não sei o motivo, mas Tcheco e C. Eduardo estavam juntos a Douglas e Ramon. O esquema era um verdadeiro 4-2----4! É evidente que o resultado foi a perda do meio-de-campo e o domínio por parte dos cafeteiros.
Além disso, os zagueiros, lentos, tiveram enormes dificuldades para parar os atacantes do Cúcuta. Lucas, D. Souza, Patrício e Lúcio não estavam confortáveis e seguros para o apoio. Os três responsáveis pelo ataque colombiano infernizaram o sexteto sempre que tiveram maior ímpeto.
Isolados, e sem esboçar o menor desejo em recurar para aproximarem-se dos volantes, os quatro da frente pouco ou nada fizeram. O gol, se saísse, seria acidental.
Esse era o quadro no intervalo; mas, para o segundo tempo, não mudou muito.
O esquema era visivelmente falho, mas nosso treinador demorou a mexer. E quando o fez, aos 20 minutos, equivocou-se. Por contusão, entrou Éverton no lugar do Douglas e o time passou a jogar sem centro-avante. Mano levou mais de quinze minutos para perceber o erro e colocar o Aloísio, no lugar de um discreto D. Souza. Eu preferiria a saída do Tcheco, que jogou MUITO ABAIXO da crítica. O único acerto foi a saída do sonolento Ramon e a entrada de Sandro, para jogar de 5! Lucas avançou mais e acabou por perder dois gols que normalmente faria.
Que sirva de lição, pois numa partida dessas está a diferença entre o campeão e os que caem pelo caminho...
Março 06, 2007
As duas últimas partidas trouxeram preocupação ao torcedor gremista. Que o grupo não era grandes cosas, todos sabíamos, mas havia a esperança de que havia, ao menos, UM TIME no Olímpico. Essa esperança começou a esvair-se diante do Cúcuta e do E.C. São José.Em ambas partidas, apesar de onze jogadores terem se fardado e entrado em campo, a equipe permaneceu em local incerto e não sabido. Em nenhum momento, se viu aproximações, triangulações, passagens, coberturas, jogadas ensaiadas... Enfim, aquilo que imaginávamos acontecer nas partidas anteriores.
Que sirva de lição, pois numa partida dessas está a diferença entre o campeão e os que caem pelo caminho...
Março 06, 2007
As duas últimas partidas trouxeram preocupação ao torcedor gremista. Que o grupo não era grandes cosas, todos sabíamos, mas havia a esperança de que havia, ao menos, UM TIME no Olímpico. Essa esperança começou a esvair-se diante do Cúcuta e do E.C. São José.Em ambas partidas, apesar de onze jogadores terem se fardado e entrado em campo, a equipe permaneceu em local incerto e não sabido. Em nenhum momento, se viu aproximações, triangulações, passagens, coberturas, jogadas ensaiadas... Enfim, aquilo que imaginávamos acontecer nas partidas anteriores.
Ficam as perguntas: Afinal, qual é o Grêmio verdadeiro?! Tuta faz tanta falta assim, a ponto do time perder toda a sua organização tática? Por que Lúcio está tão sozinho? Onde está o futebol de Tcheco?!
Março 13, 2007
Já foram duas das quatro partidas consecutivas fora de casa impostas ao Grêmio. Ganhamos ambas, encaminhamos a classificação no Estadual, estamos próximos de garantir antecipadamente o título do grupo, abrimos seis pontos de vantagem sobre Juventude na luta para decidir o torneio em casa, caso cheguemos à final. Perfeito, se não fosse o fato do time não jogar bem...
Semana passada, questionei onde estava o jogo coletivo. Ele efetivamente apareceu, mas de um lado só do campo: o ofensivo. A defesa falhou como não vinha falhando nas partidas anteriores. Escapamos de levar gols em Campo Bom, mas em Ijuí, o São Luiz fez uma festa sobre os nossos centrais. Esperamos que o susto do final de semana tenha demonstrado que tal displicência tática pode colocar toda uma temporada a perder.
Março 20, 2007
O ambiente no Olímpico não é dos melhores. Há algo de podre dentro do clube, mas não sei o que é. As constantes explosões de Mano Menezes, os comentários iracundos, injustificados e rídiculos de Paulo Pelaipe e as reações de Tcheco às - justas - críticas não são, de forma alguma, bons agouros. As finais do Estadual e a Libertadores não permitirão distrações. Caso essas questões internas não sejam resolvidas, poderemos ter um semestre - ou, quiçá, toda a temporada - decepcionante.
Março 27, 2007
Não é de hoje que o futebol apresentado pelo Grêmio deixa a desejar. Fôssemos analisar somente as campanhas, o ano certamente estaria promissor. Contudo, é impossível empolgar-se com esse time do Grêmio. O setor (in)ofensivo depende em absoluto de um aproveitamento absurdo das oportunidades pelo Tuta. Ontem, por exemplo, foi uma chance e um gol. Sinceramente, não faço idéia de como o Mano resolverá esse problema; mas é certo que algumas das convicções dele precisam ser questionadas, como, por exemplo, Tcheco. Afinal, desde que voltou das férias, o nosso capitão não disse a que veio.
Além disso, falta à equipe aquele "quê" diferencial. O time mais parece de Fla-Flu do que de futebol. Repito o que já dissera antes: faltam aproximações, passagens, triangulações, tabelas, paredes, jogadas de linha de fundo. Enfim, do meio para frente, falta absolutamente tudo que não seja um "matador" de ofício. Ainda bem que temos Tuta. No mais, vivemos de espasmos, de alguma sorte, de algum rebote, de uma jogada individual bem sucedida. Isso é muito, mas muito pouco.
Não creio estar a reclamar de barriga cheia, pois quando começarem os mata-mata de Gauchão e Libertadores, caso o time almeje algo mais do que "ir bem", terá que jogar mais futebol do que vem apresentando. Como o problema parece ser não só técnico, como tático, a pressão recai sobre os ombos de Mano Menezes. Ele já demonstrou outras vezes que é capaz de organizar um time de futebol. Espero, sinceramente, que não falhe desta vez. Ele tem crédito, mas, em 2.007 está devendo.
Abril 03, 2007
Como sabe-se, mesmo que aos trancos e barrancos, o Grêmio fez o seu dever de casa no Estadual. Joga quarta-feira em casa, apenas para cumprir o carnê. Todos os objetivos da Primeira Fase do Estadual foram alcançados. A partida contra o G.E. São José será mais um forte treino onde Mano Menezes poderá fazer mais alguns testes buscando aprimorar a equipe. Time, aliás, que vem devendo futebol já há algum tempo...
O time reserva jogou muito mal em Pelotas, quando perdeu de 1 a 0 para o Brasil. Acrescente-se a exaltação do Pereira na partida como mais um sinal de que as coisas não andam bem no clube. Assim, já temos: os constantes ataques de nervos do Mano durante os jogos (expulsão em Ijuí, bate-boca com o Plein, etc.); o arroubo de insanidade do Paulo Pelaipe após a vitória em Caxias; o mal-humor e o fraco desempenho de Tcheco; o bate-boca, quase indo às vias de fato, entre Tcheco e Edmílson no intervalo do jogo contra o Tolima; e o desatino do Pereira em Pelotas. Desse jeito, não vamos a lugar algum.
Já passou da hora desses problemas internos serem sanados, sob pena de jogarmos um ano, que prometia ser sensacional, no lixo da mediocridade. Reajamos! Espero que a folga e uma boa apresentação em Cúcuta sejam suficientes para recolocar tudo nos eixos.
Abril 10, 2007
Já na quarta-feira, o Grêmio enfrenta o líder do campeonato colombiano. O time do Cúcuta necessita da vitória para continuar com chances na competição. O estádio deverá estar lotado e haverá muita pressão sobre o Tricolor. O Grêmio precisa voltar de lá com no mínimo um ponto, para ficar tranqüilo na Libertadores. No Estadual, a obrigação de vencer é toda dele. Um tropeço pode significar que o Inter não estará sozinho na crise...
Março 13, 2007
Já foram duas das quatro partidas consecutivas fora de casa impostas ao Grêmio. Ganhamos ambas, encaminhamos a classificação no Estadual, estamos próximos de garantir antecipadamente o título do grupo, abrimos seis pontos de vantagem sobre Juventude na luta para decidir o torneio em casa, caso cheguemos à final. Perfeito, se não fosse o fato do time não jogar bem...
Semana passada, questionei onde estava o jogo coletivo. Ele efetivamente apareceu, mas de um lado só do campo: o ofensivo. A defesa falhou como não vinha falhando nas partidas anteriores. Escapamos de levar gols em Campo Bom, mas em Ijuí, o São Luiz fez uma festa sobre os nossos centrais. Esperamos que o susto do final de semana tenha demonstrado que tal displicência tática pode colocar toda uma temporada a perder.
Março 20, 2007
O ambiente no Olímpico não é dos melhores. Há algo de podre dentro do clube, mas não sei o que é. As constantes explosões de Mano Menezes, os comentários iracundos, injustificados e rídiculos de Paulo Pelaipe e as reações de Tcheco às - justas - críticas não são, de forma alguma, bons agouros. As finais do Estadual e a Libertadores não permitirão distrações. Caso essas questões internas não sejam resolvidas, poderemos ter um semestre - ou, quiçá, toda a temporada - decepcionante.
Março 27, 2007
Não é de hoje que o futebol apresentado pelo Grêmio deixa a desejar. Fôssemos analisar somente as campanhas, o ano certamente estaria promissor. Contudo, é impossível empolgar-se com esse time do Grêmio. O setor (in)ofensivo depende em absoluto de um aproveitamento absurdo das oportunidades pelo Tuta. Ontem, por exemplo, foi uma chance e um gol. Sinceramente, não faço idéia de como o Mano resolverá esse problema; mas é certo que algumas das convicções dele precisam ser questionadas, como, por exemplo, Tcheco. Afinal, desde que voltou das férias, o nosso capitão não disse a que veio.
Além disso, falta à equipe aquele "quê" diferencial. O time mais parece de Fla-Flu do que de futebol. Repito o que já dissera antes: faltam aproximações, passagens, triangulações, tabelas, paredes, jogadas de linha de fundo. Enfim, do meio para frente, falta absolutamente tudo que não seja um "matador" de ofício. Ainda bem que temos Tuta. No mais, vivemos de espasmos, de alguma sorte, de algum rebote, de uma jogada individual bem sucedida. Isso é muito, mas muito pouco.
Não creio estar a reclamar de barriga cheia, pois quando começarem os mata-mata de Gauchão e Libertadores, caso o time almeje algo mais do que "ir bem", terá que jogar mais futebol do que vem apresentando. Como o problema parece ser não só técnico, como tático, a pressão recai sobre os ombos de Mano Menezes. Ele já demonstrou outras vezes que é capaz de organizar um time de futebol. Espero, sinceramente, que não falhe desta vez. Ele tem crédito, mas, em 2.007 está devendo.
Abril 03, 2007
Como sabe-se, mesmo que aos trancos e barrancos, o Grêmio fez o seu dever de casa no Estadual. Joga quarta-feira em casa, apenas para cumprir o carnê. Todos os objetivos da Primeira Fase do Estadual foram alcançados. A partida contra o G.E. São José será mais um forte treino onde Mano Menezes poderá fazer mais alguns testes buscando aprimorar a equipe. Time, aliás, que vem devendo futebol já há algum tempo...
O time reserva jogou muito mal em Pelotas, quando perdeu de 1 a 0 para o Brasil. Acrescente-se a exaltação do Pereira na partida como mais um sinal de que as coisas não andam bem no clube. Assim, já temos: os constantes ataques de nervos do Mano durante os jogos (expulsão em Ijuí, bate-boca com o Plein, etc.); o arroubo de insanidade do Paulo Pelaipe após a vitória em Caxias; o mal-humor e o fraco desempenho de Tcheco; o bate-boca, quase indo às vias de fato, entre Tcheco e Edmílson no intervalo do jogo contra o Tolima; e o desatino do Pereira em Pelotas. Desse jeito, não vamos a lugar algum.
Já passou da hora desses problemas internos serem sanados, sob pena de jogarmos um ano, que prometia ser sensacional, no lixo da mediocridade. Reajamos! Espero que a folga e uma boa apresentação em Cúcuta sejam suficientes para recolocar tudo nos eixos.
Abril 10, 2007
Já na quarta-feira, o Grêmio enfrenta o líder do campeonato colombiano. O time do Cúcuta necessita da vitória para continuar com chances na competição. O estádio deverá estar lotado e haverá muita pressão sobre o Tricolor. O Grêmio precisa voltar de lá com no mínimo um ponto, para ficar tranqüilo na Libertadores. No Estadual, a obrigação de vencer é toda dele. Um tropeço pode significar que o Inter não estará sozinho na crise...
2 Comments:
Bem, pelo menos, aqui na terrinha, o tricolor ganhou o campeonato. Como estadual não vale mais nada pra CBF, agora, o que vale é confronto direto. Portanto, acabamos com o Ex-porte! Invicto é sabão em pó!
Não tenho dúvida de que a culpa é sua Sancho. Ao invés de querer muito o título, vc ficou pensando e escrevendo sobre coisas ruins que, assim, foram atraídas para o Olímpico. Leia O Segredo antes de voltar aos comentários no ME.
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