quarta-feira, julho 18, 2007

Tiefschwarz de Luto

Deixo minhas condolências ao amigo Eduardo Amoretty Souza pelo falecimento de seu pai, Paulo Rogério, no acidente ocorrido em Congonhas com o vôo JJ 3054 da TAM.

Terça-feira à noite, confesso, torci por uma vitória do Internacional sobre o Corinthians. Esqueci as desavenças clubísticas - e folclóricas - em nome de uma amizade que já dura 14 anos. Já havia feito isso antes, quando não sequei o Internacional por dois anos, durante o mandato do Amoretty na presidência.
Conheci o Eduardo, a quem todos tratamos por "Aranha", quando ainda cursava a sétima série do Colégio Farroupilha. Desde então, através da amizade com o Eduardo, tive a oportunidade de frenqüentar a casa do "tio" Paulo por inúmeras e diversas oportunidades; onde sempre fui muito bem recebido.
A visão que fico do "tio" é de alguém apaixonado. Afinal, só alguém embebido em paixão poderia colocar-se diante de um trator da Prefeitura para proteger - com seu próprio corpo - o patrimônio do Internacional. E como se fosse só por isso! Eu o vi reunido até às 3h da manhã de domingo buscando a liberação de um atleta do time de futsal colorado para a final do Estadual que ocorreria naquele mesmo dia. E como se fosse só pelo clube! Paulo Rogério foi auditor da Federação Gaúcha de Automobilismo e estava sempre disposto para analisar e julgar TODOS os casos que chegavam na F.G.A., mesmo que fosse um recurso contra a homologação do resultado de uma etapa do campeonato serrano de kart.
Não consigo sequer imaginar o tamanho da dor que sentem o Eduardo, o Marcelo e a "tia" Góia. Gostaria de poder dar-lhes algo mais que o meu abraço. Deixo o que me é possível: o meu registro pela inestimável perda.
Aranha, podes contar comigo para o que precisares.

Um forte abraço,
Paulo Roberto Tellechea Sanchotene

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Velhão,

lamento pelo ocorrido. Lamento pelo teu amigo. Aqui, ocorreu também uma tragédia: a irmã de uma colega do Departamento de Letras morreu no acidente da TAM com a família inteira (ela, o marido e os dois filhos). A dor é tão grande , que não há lugar para palavras. Abs.

20 julho, 2007 15:32  

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