quarta-feira, janeiro 24, 2007

PAC, Metrô de Sampa, Presidência da Câmara

PAC

Quanto ao PAC, nenhum espanto. Much Ado for Nothing. É mais um projeto do governo cujos pompa, circunstância, holofotes e espaço na imprensa são muito maiores do que merecido. Nunca na história neste país, um governo fez tanta questão de alardear serviços prestados, mesmo quando não está fazendo nada. O PAC, a exemplo do que foi o Fome Zero e é o Bolsa-Família, é mais propaganda do que realidade. Junta-se tudo - como se fosse muita coisa - o que o governo JÁ vinha fazendo num único pacote, acrescenta-se um efeito que outro e..., voilà: A Salvação da Lavoura Nacional! Não dará certo porque não foi feito para dar certo.

Metrô de São Paulo

A questão do Metrô de São Paulo é de engenharia. Não adianta querer ideologizar o acidente. Eu não entendo de engenharia, o que dificulta falar sobre o assunto. Por isso mesmo, quero esperar os laudos técnicos para voltar ao debate. Contudo, sabe-se que: o contrato da obra NÃO se tratava de uma P.P.P. (Parceria Público-Privada), apontadas pelo governo federal como uma das soluções para o desenvolvimento nacional; o contrato previa fiscalização total da obra pelo governo do Estado; a decisão de construir a obra no subsolo foi da licitante; o Metrô jamais participou desse tipo de obra anteriormente, apenas da construção das estações. O excesso de chutes até agora, vai deixar muito jornalista e "especialista" com a língua queimada.

Presidência da Câmara

Trata-se de um assuntinho tão ordinário, tão menor, que falar sobre ele chega a ser forçado. Mas vamos lá. Primeiro, o PMDB gaúcho vai ter que dar muita explicação como a decisão de neutralidade significa apoio ao candidato do governo. A maior bancada invocar o princípio da proporcionalidade para justificar o voto em candidato de outro partido é surreal. O "murismo" de Rigotto tomou conta do partido. Segundo, o PFL anunciar apoio ao candidato do PCdoB, me fez voltar no tempo. Típica decisão de Movimento Estudantil. Na UNE, os liberais sempre votaram com os comunistas. Na única vez que participei, me retirei da reunião do partido quando minha proposta de abstenção foi derrotada. É inacitável. Além disso, como exigir dos tucanos e pepessistas apoio ao candidato do PFL à presidência do Senado, se o partido dá as costas a Fruet (PSDB)? Ridículo. É por isso que se perde todo o tesão em se falar de política.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu já desisti, Sancho. Quem sabe o Dr. Perrusi tem algum remédio pra mitigar a piração tabajara?

26 janeiro, 2007 01:22  
Anonymous Anónimo said...

Eu nunca desisto, por isso sou psiquiatra, evitando assim minha internação. E como pedir remédio a um cabra que tenta defender ou remediar essa esquerda de merda?! Vocês estão ótimos. Já atravessaram o Rubicão!

SanJorge: acho que teu e-mail está com defeito. Ou então você está com vergonha do que escrevi, e não quer saber mais de mim. Mas tente ler, pelo menos, o conto de papai.

Sancho: gostei de tuas visitas. Nem sempre concordaremos, mas permanece o respeito (hehe...). Bonito, hein?!

26 janeiro, 2007 16:13  

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