Como se a culpa fosse só dos clubes...
Episódios como os envolvendo as contratações de Jorge Wagner e Christian por São Paulo e Internacional, respectivamente, trazem consigo manifestações contrárias às atitudes dos clubes; que esses teriam “se atravessado” na negociação. Ocorre que o problema não está no “atravessamento”. Afinal, não se pode condenar o interesse de qualquer clube no futebol dos atletas citados. A questão aqui é outra.
Sobre o caso do Jorge Wagner sabe-se apenas o pouco que saiu nos jornais, pelo que é difícil falar sobre o que efetivamente aconteceu. Mas se é verdade que já havia aceito a proposta do Grêmio, concordar com os termos apresentados pelo São Paulo seria uma enorme demonstração de falta de caráter. Não interessa que eram mais vantajosos, deve-se respeitar a palavra empenhada porque a proposta do Grêmio lhe era conveniente, no mínimo! A resposta deveria ser “Lamento, a proposta é tentadora, mas já me acertei com outro” e ponto final.
Já o caso de Christian é ainda pior. O que ele fez é imperdoável. Acabara de acertar por apenas seis meses com o Corinthians, era titular e vinha marcando gols. Quando o Internacional acenou com um contrato de dois anos, o que ele deveria ter feito era, simplesmente, pedir para que o clube voltasse a entrar em contato com ele em julho, pois recém assinara com o time paulista.
Nesses casos, o que se deve lamentar não é ação dos clubes, mas a reação dos futebolistas. Mas São Paulo e Internacional que se cuidem. Eles são como a mulher que dá em cima de homem comprometido, conquista-o, e depois reclama que foi trocada por outra. Estão avisados que, pelo menos para esses jogadores, contrato assinado ou palavra empenhada nada valem.
Podem dizer que estou escrevendo apenas porque o Grêmio perdeu J. Wagner e o Christian agora é do Internacional, mas poderia ser o contrário e a minha opinião manter-se-ia. É possível que ambos os jogadores correspondam às expectativas nos novos clubes, como o homem do exemplo pode não trocar de mulher, mas nunca se terá certeza se estarão disponíveis para o jogo seguinte. Haveria uma atenuante, caso os atletas tivessem comunicado os contratantes das propostas recebidas e perguntado se havia como negociar melhor as bases anteriormente combinadas. Parece que nem isso ocorreu...
P.S.: Este texto foi escrito antes da notícia de que, em realidade, o Christian se ofereceu ao Internacional. Isso isenta o clube de qualquer responsabilidade e confirma a total falta de caráter do atleta...
Sobre o caso do Jorge Wagner sabe-se apenas o pouco que saiu nos jornais, pelo que é difícil falar sobre o que efetivamente aconteceu. Mas se é verdade que já havia aceito a proposta do Grêmio, concordar com os termos apresentados pelo São Paulo seria uma enorme demonstração de falta de caráter. Não interessa que eram mais vantajosos, deve-se respeitar a palavra empenhada porque a proposta do Grêmio lhe era conveniente, no mínimo! A resposta deveria ser “Lamento, a proposta é tentadora, mas já me acertei com outro” e ponto final.
Já o caso de Christian é ainda pior. O que ele fez é imperdoável. Acabara de acertar por apenas seis meses com o Corinthians, era titular e vinha marcando gols. Quando o Internacional acenou com um contrato de dois anos, o que ele deveria ter feito era, simplesmente, pedir para que o clube voltasse a entrar em contato com ele em julho, pois recém assinara com o time paulista.
Nesses casos, o que se deve lamentar não é ação dos clubes, mas a reação dos futebolistas. Mas São Paulo e Internacional que se cuidem. Eles são como a mulher que dá em cima de homem comprometido, conquista-o, e depois reclama que foi trocada por outra. Estão avisados que, pelo menos para esses jogadores, contrato assinado ou palavra empenhada nada valem.
Podem dizer que estou escrevendo apenas porque o Grêmio perdeu J. Wagner e o Christian agora é do Internacional, mas poderia ser o contrário e a minha opinião manter-se-ia. É possível que ambos os jogadores correspondam às expectativas nos novos clubes, como o homem do exemplo pode não trocar de mulher, mas nunca se terá certeza se estarão disponíveis para o jogo seguinte. Haveria uma atenuante, caso os atletas tivessem comunicado os contratantes das propostas recebidas e perguntado se havia como negociar melhor as bases anteriormente combinadas. Parece que nem isso ocorreu...
P.S.: Este texto foi escrito antes da notícia de que, em realidade, o Christian se ofereceu ao Internacional. Isso isenta o clube de qualquer responsabilidade e confirma a total falta de caráter do atleta...
2 Comments:
Sanchotene,
Já disse adeus às ilusões nesse sentido.
A regra hoje é o vale tudo, e com a falta de regras claras e específicas para o atleta profissional, desvinculando-o da CLT, os clubes estão perdidos.
O pior é que, geralmente, os mesmos que reclamam de falta de ética de outros clubes que "atravessam" negociações, ou "aliciam" jogadores nem coram para fazer o mesmo.
Tem dirigente que sempre reclama disso, mas mandou emissários à casa do pai de jogador de clube adversário para subornar o pai do atleta, para que este entrasse na Justiça contra o clube, ainda na idade de júnior !
Sancho! Que bom entrar em contato novamente!!!
Não te preocupes, teu francês está "splendide"!
E, ainda, não te preocupes con contratações...jogos se ganham dentro do campo (salvo um eventual Sveiter...hehehe)
Beijos pra ti e pra Alice
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