A Guerra no Iraque
Quem quer que diga que há uma guerra envolvendo Estados Unidos e Iraque no presente momento está enganado ou mentindo. O conflito entre os dois países terminou com a derrubada do regime ditatorial de Saddam Hussein, a promulgação de uma nova Constituição e a posse do novo governo eleito. Em resumo, os americanos venceram a guerra contra o Iraque de forma contundente e com poucas baixas.
O que existe no presente momento são decorrências daquele conflito. Como muitos temiam, a liberdade e a democracia não são suficientes para garantir a paz. A ditadura anterior utilizava-se da opressão e do terror para a manutenção da paz. Agora, grupos inimigos lutam pela supremacia do país. O exército americano se vê em meio a uma guerra civil, interna, em que iraquianos matam iraquianos. Os antigos opressores querem o poder de volta; os antigos oprimidos querem vingança.
Muitos afirmam que o problema do Iraque é ser um país criado artificialmente, com vários grupos étnicos e religiosos forçosamente colocados sob uma mesma bandeira. Isso pode ser uma agravante, mas jamais a causa desses problemas. Caso contrário, como justificar que tal fórmula tenha dado certo nas Américas? Ainda, dividir o Iraque em três países distintos não seria suficiente para conter os ânimos de sunitas e xiitas, desconsideraria a existência de outras minorias e levaria o conflito para a Turquia, que possui soberania sobre parte do Curdistão. Logo, a separação não é uma opção.
O sucesso do Iraque é desinteressante para os países vizinhos, a exceção do Quaite e de Israel. Tanto a Síria sunita quanto o Irã xiita não desejam ver um país em que ambos os grupos convivam em paz – e em harmonia com os Estados Unidos! Esses países financiam as milícias combatentes internas do Iraque, enviam pessoal, fornecem equipamento, prestam treinamento. São hoje o principal empecilho para a consolidação do novo Iraque.
Os Estados Unidos não podem sair do Iraque, apesar de não serem parte do conflito. Afinal, foram eles que “destruíram a represa” e liberaram as forças nela contidas. Até o “rio” retomar seu curso natural, sua força arrastará o que encontrar pela frente. Cabe aos gringos ordenar a correnteza e preparar o leito com os menores efeitos colaterais possíveis. As frágeis e recentes instituições iraquianas são incapazes de realizar esse serviço.
Para que o conflito surta o efeito desejado as tropas americanas e da coalisão devem permanecer por lá. Afinal, um Iraque livre e democrático é o começo para um convívio pacífico entre o Ocidente, leia-se Europa e Estados Unidos (principalmente os Estados Unidos), e o Oriente árabe (e os muçulmanos).
O que existe no presente momento são decorrências daquele conflito. Como muitos temiam, a liberdade e a democracia não são suficientes para garantir a paz. A ditadura anterior utilizava-se da opressão e do terror para a manutenção da paz. Agora, grupos inimigos lutam pela supremacia do país. O exército americano se vê em meio a uma guerra civil, interna, em que iraquianos matam iraquianos. Os antigos opressores querem o poder de volta; os antigos oprimidos querem vingança.
Muitos afirmam que o problema do Iraque é ser um país criado artificialmente, com vários grupos étnicos e religiosos forçosamente colocados sob uma mesma bandeira. Isso pode ser uma agravante, mas jamais a causa desses problemas. Caso contrário, como justificar que tal fórmula tenha dado certo nas Américas? Ainda, dividir o Iraque em três países distintos não seria suficiente para conter os ânimos de sunitas e xiitas, desconsideraria a existência de outras minorias e levaria o conflito para a Turquia, que possui soberania sobre parte do Curdistão. Logo, a separação não é uma opção.
O sucesso do Iraque é desinteressante para os países vizinhos, a exceção do Quaite e de Israel. Tanto a Síria sunita quanto o Irã xiita não desejam ver um país em que ambos os grupos convivam em paz – e em harmonia com os Estados Unidos! Esses países financiam as milícias combatentes internas do Iraque, enviam pessoal, fornecem equipamento, prestam treinamento. São hoje o principal empecilho para a consolidação do novo Iraque.
Os Estados Unidos não podem sair do Iraque, apesar de não serem parte do conflito. Afinal, foram eles que “destruíram a represa” e liberaram as forças nela contidas. Até o “rio” retomar seu curso natural, sua força arrastará o que encontrar pela frente. Cabe aos gringos ordenar a correnteza e preparar o leito com os menores efeitos colaterais possíveis. As frágeis e recentes instituições iraquianas são incapazes de realizar esse serviço.
Para que o conflito surta o efeito desejado as tropas americanas e da coalisão devem permanecer por lá. Afinal, um Iraque livre e democrático é o começo para um convívio pacífico entre o Ocidente, leia-se Europa e Estados Unidos (principalmente os Estados Unidos), e o Oriente árabe (e os muçulmanos).
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