Banir não adianta em nada. O banimento seria apenas do Seneme e somente para jogos do Grêmio, o que de nada prejudica o árbitro, nem dá recado a juiz algum. Seneme mostrou-se mau-caráter, mas também ser bom árbitro quando quer. O problema está NOS CLUBES. E isso se reflete nas Federações e na CBF. Enfrentar isso é uma tarefa quixotesca. Acho que a postura a se adotar é apontar o problema, mostrar o total descontentamento com isso, nunca se valer dele (coerência!) e seguir trabalhando. Nada mais.
O Grêmio foi fundado por 32 pessoas que queriam apenas JOGAR FUTEBOL, independentemente do resultado. Se trabalha e se treina para jogar o melhor possível; não, para vencer. Se vamos ganhar ou perder, isso depende do adversário, do árbitro, do dia. A tarefa do time se limita a deixar tudo na cancha. Se continuarmos trabalhando assim, mais próximos estaremos do Grêmio de França, Bohrer, Ribeiro, Siebel, Uhrig, Brochado, etc. E esses é que são os IMORTAIS. Quem quebrou o Grêmio, quem quase acabou com o clube, foi a turma do "vencer a todo custo".
Quem não tem que dormir à noite por ter roubado são os outros. Nós temos que manter a consciência tranqüila, até porque vencer por força no bastidores não tem a menor graça. Os resultados virão. Eles vêm. Sempre...