domingo, setembro 30, 2007

Resposta a Juremir Machado da Silva

Juremir é articulista do diário Correio do Povo de Porto Alegre. No sábado, 29 de setembro, ele escreveu um artigo entitulado "Mendanha e Strauss, Lambaris Traíras", sobre diversos assuntos. O "gancho" é a coluna do Diogo Mainardi na Veja do dia 23 deste mês. O artigo segue abaixo. Na coluna, Mainardi comenta sobre fatos ocorridos com ele quando esteve na PUCRS para um debate com o próprio Juremir. Ele - oh!, surpresa! - foi hostilizado por manifestantes que o chamaram de "Traíra da América Latina".

Para devolver, a nós, gaúchos, a gentileza, Diogo citou o historiador - também sul-rio-grandense - Walter Spalding que afirmara ser o hino do Rio Grande do Sul fruto de plágio. Juremir repete a citação. Contudo, no trecho apontado na coluna e no artigo, Spalding apenas afirma a existência do plágio, porém jamais cita obra original. Ora, Diogo Mainardi polemiza apenas pelo prazer de provocar, e Juremir, auto-intitulado "reles e bom lambari dos pampas", usa seu espaço para pôr mais álcool na Chama Farroupilha. Se o Hino Rio-Grandense é efetivamente plágio de uma valsa de qualquer dos Strauss - existiram três -, que se aponte qual; caso contrário, é pura leviandade. Que o Mainardi haja assim não espante, pois esse é exatamente o objetivo, mas o Juremir?!

Juremir, ainda, aponta o fato de Mendanha ter sido, em realidade prisioneiro de Guerra - o músico mineiro fora preso pelas tropas republicanas junto com sua banda, integrante do 2º Batalhão de Infantaria do Exército Imperial -, vê nisso uma contradição e ironiza. Ora, ele simplesmente releva o fato de Mendanha, findo o conflito, ter radicado-se em Porto Alegre. Não retornou ao Rio de Janeiro, onde servira. A hipótese mais plausível é que Mendanha tenha, de fato, trocado de lado; tenha colocado a música sobre as divergências políticas. Ele era músico; não, combatente. O hino não poderia ter nascido por bajulação, por tédio ou tortura, como suspeita Juremir, mas pelo fiel cumprimento de uma missão a qual ele fora designado. E ninguém pode negar a beleza do resultado final.

Para completar a verdadeira "salada-de-frutas" que se tornou seu artigo, Juremir traz à tona o episódio mais obscuro da Revolução Farroupilha. Próximos de assinarem o armistício, com a guerra já perdida, os líderes farrapos entregam aos imperiais o Batalhão de Lanceiros Negros, tropa de elite da infantaria gaúcha. Todos os integrantes foram exterminados, sem defesa, após emboscada. Juremir faz voz às "más línguas menos patrióticas" e entende que tal ato se deu
para evitar que os lanceiros "se tornassem um bando de malfeitores depois de finda a guerra".

Os lanceiros eram homens livres, lutavam pelo fim da escravidão. Com o conflito perdido, deveriam voltar a uma condição de coisa imposta pelas leis brasileiras. Algo que, evidentemente, jamais aceitariam. O massacre fez parte das cláusulas não-escritas do Tratado de Poncho Verde. A verdade é que o conflito jamais se encerraria caso os lanceiros não fossem todos mortos.

A letra do hino gaúcho foi composto para um novo país que jamais existiu. A morte dos lanceiros não pode ser creditada aos republicanos, mas a uma exigência dos vencedores. Se ela mancha alguma História, é a nacional escravocrata, não a estadual libertária; ao contrário do que ironciamente o articulista deixa a entender. O massacre aos lanceiros negros deve servir, sim, "de modelo à toda Terra", mas como exemplo de que a liberdade é o oposto à servidão e à covardia.

Eis a íntegra da coluna do Juremir:


MENDANHA E STRAUSS, LAMBARIS TRAÍRAS

Diogo Mainardi pôs fogo na província do Rio Grande ao dizer que o maestro Mendanha plagiou uma valsa de Strauss para compor o hino farroupilha. Acertou em cheio. A afirmação consta num livro do renomado historiador gaúcho Walter Spalding: 'A pedido dos chefes farroupilhas, compôs o maestro Mendanha o hino nacional rio-grandense, o Hino da República. Não o fez, entretanto, peça original: sobre uma valsa do velho Strauss, mudando o ritmo e acrescentando parte nova para o estribilho, escreveu a música'. Viva o plágio! Melhor, a intertextualidade. O problema, na verdade, não foi ter adaptado uma valsa do 'velho' Strauss, mas ter composto o hino do seu inimigo, do qual era prisioneiro. Como se vê, o jeitinho brasileiro vem de longe.

Um amigo me remeteu uma mensagem de um historiador gaúcho atual contestando a possibilidade, com um argumento cronológico aparentemente arrasador, de que Mendanha tenha plagiado Strauss. Segundo esse historiador, tendo o hino farrapo sido tocado pela primeira vez em 1839, Johann Strauss não poderia ter sido plagiado por estar na época com 14 anos e só ter começado a compor com 16 anos de idade. O argumento parece irrefutável. O historiador permite-se dizer, num rompante, que a ignorância caracteriza os 'traíras' da América Latina. Acontece que existiram três Johann Strauss. Uma rápida consulta ao Google teria documentado o nosso historiador farroupilha: 'Johann Strauss I (1804-1849), compositor, tornou famosa a valsa. Johann Strauss II (1825-1899), compositor, filho de Johann I, conhecido como o 'Rei da Valsa'. Johann Strauss III (1866-1939), compositor, filho de Eduard Strauss'.

O texto de Spalding não deixa dúvidas: '... sobre uma valsa do velho Strauss'. Assim ficou conhecido Johann Strauss I. O mais famoso de todos, Johann Strauss II, passou à história como 'o moço'. Em 1839, Johann Strauss I, o velho, tinha 35 anos. Viveria apenas mais dez anos. Já podia ser tranqüilamente adaptado, plagiado ou roubado. Afirma, por outro lado, o atual defensor de Mendanha que o maestro foi obrigado a compor o hino. Será que foi torturado para mergulhar num surto tão criativo? O mais provável é que tenha simplesmente entrado em bom entendimento com os seus adversários, num bom convívio entre brasileiros. Salvo, hipótese bastante aceitável, que pretendesse bajular quem o mantinha prisioneiro. Talvez estivesse em síndrome de abstinência musical e fizesse qualquer coisa para poder exercitar-se um pouquinho.

Quem quiser ter uma visão equilibrada de Mendanha que leia o belo romance de Luiz Antonio de Assis Brasil 'Música perdida'. Eu, como um reles e bom lambari dos pampas, lamento apenas que Diogo Mainardi não escreva sobre a mãe de todas as batalhas, a 'Batalha de Porongos'. Como explicar ao Brasil essa epopéia em que lanceiros negros, fiéis aos seus senhores e desarmados pelo homem que os comandava, o intrépido e heróico David Canabarro, foram massacrados, de mãos livres, pelos imperiais? Segundo as más línguas menos patrióticas, o líder farroupilha acertou com Caxias o extermínio dos negros para evitar que eles se tornassem um bando de malfeitores depois de finda a guerra. Como diz a brava letra do nosso hino, composta pelo destemido Chiquinho da Vovó, que sirvam as nossas façanhas de modelo a toda terra.

juremir@correiodopovo.com.br

quinta-feira, setembro 27, 2007

Não sei como vivi,...

... antes de conhecer "A Nova Corja". Textos curtos, diretos, de humor ferino. Ninguém sai ileso.

Dois exemplos:


Constrangedor

Cheguei no finalzinho, a tempo apenas de ver um sujeito com uma camiseta estampada com a cara de Marx onde se lia "proletário", mas já foi o suficiente para entender o festival do ridículo que os alunos de História da PUCRS protagonizaram no
debate entre Diogo Mainardi e Juremir Machado da Silva, na segunda-feira, em Porto Alegre. O tal da camiseta "proletária"
bradava:

– E! Fora! E! Fora!

Segundo relata Mainardi
em seu podcast da Veja, o grupo se manifestou durante o debate gritando a frase:

– Diogo, traíra, da América Latina!

Depois do encontro, uma professora da Faculdade de Jornalismo comentou comigo "bem, estamos em uma universidade, normal acontecer isso". Concordo com ela, não tem melhor coisa do que ver um convidado ser desafiado e questionado, e é só o que se espera em uma universidade. O problema é que a manifestação dos universitários brasileiros – especialmente no Rio Grande do Sul –, quando ocorre, é de um anacronismo que chega a doer. Junte camiseta do Marx + invocações à América Latina + hippies estudantes de História e temos a manifestação mais patética e sem crédito que se pode fazer. Não há mais o que argumentar, a discussão está encerrada, definida por algum soviete lá do Centro Acadêmico.

Deus do céu, o muro caiu, alguém avise os universitários gaúchos.



Saudades da Desgovernada

Do Painel da Folha (assinantes):

Rápida no gatilho

"Um dos dois prefeitos escolhidos para discursar no evento de lançamento das obras do PAC no Rio Grande do Sul, na sexta-feira passada, foi Valdeci Oliveira, de Santa Maria. O petista saudou com entusiasmo o presidente Lula e outras autoridades presentes, mas "esqueceu" de citar a anfitriã, Yeda Crusius. Quando chegou sua vez de falar, a governadora tucana não perdeu tempo:

- A gente anda tanto pelo Estado que pensa conhecer tudo, mas não conhece. Estive há pouco tempo em Santa Maria, por exemplo. Passei pelo bairro de Santa Marta e fiquei impressionada com tanta pobreza!"

Sutileza de paquiderme. Quis ofender o prefeito petista e admitiu mais uma mentira da campanha: a de que conhecia todas as mazelas do Bovinão Profundo.

http://www.insanus.org/novacorja/

terça-feira, setembro 25, 2007

Mais sobre Pontos-Corridos

PESQUISA REALIZADA NO SITE DA GAÚCHA

Você é a favor da fórmula atual de pontos corridos do Campeonato Brasileiro?

Não - 55.87% / 1113 voto(s)
Sim - 44.13% / 879 voto(s)

Total de Votos: 1992

fonte: Blog do Nando, 24/9/2007.

Das Vagas na Libertadores

Como a asneira voltou a sair na imprensa - edição de hoje de Zero Hora - repito o que dissera em 22 DE JULHO:

Não sei de onde tiraram a idéia de que haverá duas vagas brasileiras para a Pré-Libertadores. Ora, se valer a regra do ano passado, os TRÊS primeiros do Brasileiro se juntarão ao Fluminense diretamente na Fase de Grupos e somente o quarto colocado irá para a repescagem.

A conta é simples. Argentina e Brasil têm cinco vagas; cada país restante (nove) tem três. Incluindo-se o campeão da edição anterior (quase!) , há 38 participantes. São 6 além dos 32 necessários para compor os oito grupos de quatro. Assim, disputam vaga à Fase de Grupos, 12 equipes. Como são 11 países, é uma por federeção nacional, a exceção daquela a que pertence o campeão: a Argentina. Logo, O BRASIL, a exemplo dos demais países participantes, SÓ TERÁ UMA VAGA NA PRÉ-LIBERTADORES.

Traduzindo, o Grêmio, atualmente, por estar em terceiro lugar, CLASSIFICA-SE DIRETO À FASE DE GRUPOS DA LIBERTADORES!

segunda-feira, setembro 24, 2007

A torcida do meu clube é assim:


27/02/2007 - Grêmio x Cúcuta Deportivo

domingo, setembro 23, 2007

Afinal, o que é esse tal de rúgbi?!

Jorge Santana, do Páginas Heróicas Digitais, talvez desanimado com o fato de que o seu Cruzeiro não alcançará o São Paulo, rendeu-se à Copa do Mundo de Rúgbi e trouxe uma entrevista sobre o jogo com a filósofa francesa Catherine Kintzler, publicada no La Nación de Buenos Aires. Pediu-me para comentar sobre a matéria e sobre o jogo, atendo-o agora.

Tirando a tentativa dela de unir suas paixões, rúgbi e filosofia, algo natural em qualquer ser humano, mas de resultados altamente duvidosos, a entrevista traz alguns pontos interessantes, principalmente nalgumas questões essenciais do jogo de rúgbi em particular. Eis alguns trechos:

I. Sobre como se dá o jogo

"[E]l rugby [...] pone en juego todos los aspectos del cuerpo, todo el cuerpo, la habilidad, la fuerza, el combate y la fraternidad. En términos más precisos, el rugby es una actividad dialéctica en la que se debe conciliar lo contrario y a los contrarios. Los movimientos son contrarios entre sí (por ejemplo, hay que retroceder para poder avanzar, las manos para atrás y los pies para adelante, etc.) y la pelota es a la vez aquello que se debe tener más cerca y más lejos, lo que hay que guardar pegado al cuerpo en el aire y soltar inmediatamente al caer en un tackle."


Traduzindo. O jogo de rúgbi é um jogo de território. Cada time só pode jogar do seu lado do campo e o que delimita o campo de jogo para cada equipe é o posicionamento da bola. Assim, a regra-chave para o desenrolar de uma partida é a regra de impedimento.

Para enteder, peguemos o futebol como exemplo. A regra de impedimento no futebol possui três parâmetros: o primeiro é a linha central do campo - nenhum jogador está impedido de jogar se estiver no seu lado do campo; o segundo é o penúltimo defensor em relação à linha-de-fundo - nenhum jogador está impedido de jogar se entre ele e a linha-de-fundo ofensiva houver dois ou mais adversários; e, por fim, o terceiro é a bola - nenhum jogador está impedido de jogar se estiver atrás da linha da bola. A única exceção é o lance com a mão, pois não há impedimento logo após um arremesso lateral.

No rúgbi, só há um parâmetro: a bola. O jogador só está apto a jogar se estiver atrás da linha da bola. É por isso que um time só pode avançar quando um jogador tiver sua efetiva posse! Caso contrário, só poderá mover a bola dentro do seu próprio campo, com arremessos para o lado ou para trás. É isso o que a entrevistada quis dizer com "manter a bola mais próxima e mais distante" e "retroceder para avançar". A única exceção é o lance com o pé, quando a equipe que tiver a bola pode lançá-la ao campo adversário (mas o impedimento mantém-se).

O jogo tem que ter continuidade. Por isso, surge outra regra importante, citada pela entrevistada. O jogador que recebeu um calço (tackle) e caiu deve imediatamente liberar a bola. É nesse momento que os adversários têm a chance de recuperá-la. Contudo, por força da primeira regra, eles só podem fazê-lo do seu próprio campo, ou seja, por sobre o adversário caído. Costumeiramente, os jogadores do time que está com a bola procuram evitar perdê-la. É nessa hora que a formação-fixa ou ruck acontece: jogadores de ambas equipes embolam-se sobre o jogador caído. É também a oportunidade do time atacante tentar mais uma jogada objetivando carregar a bola até a linha-de-fundo adversária - para um ensaio ou try (5 pontos) - ou chutá-la entre as traves superiores - para um gol (3 pontos).

Creio que o espírito do jogo está bem explicado para os neófitos.

Contudo, ela fala sobre a relação entre o esporte e a violência; o que vale a pena ser debatido. Segue abaixo.

O Esporte e a Violência

II. Sobre a violência


"En el rugby, la violencia no está prohibida, sino, por lo contrario, requerida, pero de manera canalizada y domesticada, y al no estar reprimida no tiene el efecto de una olla a presión. [...] Pero esto es una alusión: se puede ver lo que sería el rugby sin reglas precisamente porque no se llega hasta ese extremo. No se cierra del todo el chorro de violencia; tampoco se abren las compuertas, porque en ese caso la situación sería explosiva. [...] Sólo en la cancha de rugby uno toma conciencia de la fragilidad de las cosas, se da cuenta de que todo puede volverse horrible, torpe, estúpido. Así se toma noción de su humanidad. Y esto es importante, porque la vida es así, frágil..."


Esse ponto, aliás, o motivo pelo qual o Santana me pediu para escrever, requer um pouco mais de atenção. A entrevistada traz pontos interessantes. Note-se que o rúgbi é um jogo em que objetivo do jogo é atravessar a linha de defesa adversária carregando a bola. A defesa tem, quase como recurso único, derrubar o atleta que está com a bola para que ele a solte. O choque é, portanto, praticamente inevitável. O rúgbi é, pois, um jogo de contato e imposição físicas. Será somente quando esse aspectos estiverem equilibrados é que a criatividade para criar buracos na defesa e situações para pontuar aparecem. O futebol funciona exatamente pela regra oposta.
Ainda assim, discordo dela que o rúgbi é um jogo violento e que a violência seria uma necessidade do esporte. Ele é, sim, um jogo agressivo. Mas agressivo como tantos outros, como o futebol e o basquete, por exemplo. Não acredito que a violência no futebol esteja atrelada a uma suposta repressão dela dentro do campo. Ela deriva de algo além que, sinceramente, ainda desconheço. Mas é fato que o "Jogo Bonito" padece de um problema, entre seus adeptos, que não se vê em outros esportes. Por quê? O debate está aberto...

sexta-feira, setembro 21, 2007

Como levar a ONU a sério...

... se nem ela se leva. Acabam de nomear Paulo Coelho como Embaixador da Paz, juntamente com Michael Douglas!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Este é um dos vídeos mais ridículos que eu já vi...

Trata-se de parte de um programa de TV para Ensino de Inglês e Ginástica numa rede japonesa. Peço perdão a todos, mas eu tinha que compartir isso com os amigos:


quarta-feira, setembro 19, 2007

Não sou eu quem diz; é a Placar!

Capa da edição n.º 41 da Revista Placar, de dezembro de 1970:



Um campeão brasileiro anterior a 1.971?! Acho que ninguém na Placar parou para ler a própria revista...

fonte: http://placar.abril.com.br/capas/

Pintou boa notícia no Tiefschwarz...

Ou melhor, pode pintar. Segundo noticia o Diário Olé de Buenos Aires, é muito provável que se o Boca levar a Sul-Americana também, o Grêmio disputaria a Recopa/2008. A Conmebol deve manifestar-se sobre o assnto até o final do mês. Eis a notícia:

Esta vale doble
La Conmebol debe decidir qué pasa si Boca gana la Copa: ¿se queda o no con la Recopa sin jugar?

Esta Sudamericana vale doble para Boca. No es sólo gula la del campeón de América. Es que, como ya ganó la Libertadores, de quedarse también con ésta, se adjudicaría directamente la Recopa. Al menos eso es lo que piensan en el club, aunque en la Conmebol lo van a decidir recién en 10 días.

Para Mauricio Macri el asunto es claro. "Jugaría el Boca A contra el Boca B", se animó a bromear. Russo está convencido de lo mismo. Pero el problema es que la Confederación tiene un contrato firmado con los auspiciantes (el principal es la tarjeta VISA) y por esa razón, debería jugarse sí o sí. "Lo vamos a resolver en la reunión del 28 de este mes. En principio, la jugaría contra un segundo", dijo Eduardo Deluca, secretario general. En Boca, primero piensan en ganar la Sudamericana. ¿Se animarán a sacarle la Recopa?


fonte: http://www.ole.clarin.com/notas/2007/09/19/01501961.html

segunda-feira, setembro 17, 2007

Superioridade em 2007 confirmada!

Gelo no Ártico atinge mínima histórica!

Essa foi a notícia que saiu no Jornal Nacional nesta semana, contudo, o que ninguém se preocupou em dizer é que (texto extraído do blogue da MetSul Metereologia):


"A cobertura de gelo no hemisfério sul bateu um novo recorde de máxima nesta semana desde o início das observações por satélites em 1979. A cobertura atualmente alcança 16,26 milhões de quilômetros quadrados contra o recorde prévio de 16,03 milhões, uma variação de 1,4% em relação à máxima histórica anterior.

"Se a Península Antártica aqueceu em anos recentes e a cobertura de gelo diminuiu nas áreas próximas durante o verão do hemisfério sul, o interior do continente gelado tem ficado mais frio e com mais gelo em processo duradouro. Dados de estações no interior da Antártida mostram um resfriamento de 0,5ºC nos últimos 50 anos, tendo sido 2004 o ano mais frio da série histórica, o que refletiu-se – não por coincidência – em importantes incursões de ar frio na América do Sul.

"Mesmo assim, em 2002 houve grande furor midiático e de ambientalistas quando a parede gelo de Larsen se rompeu e a cobertura de gelo sofreu uma abrupta, porém, temporária queda. À época, atribui-se ao aquecimento global o rompimento da enorme parede de gelo.

"Ocorre que o aquecimento global nada teve a ver com a desintegração da barreira de gelo. Ao contrário, o rompimento deu-se exatamente durante um grande pico de atividade solar que resultou em significativo aquecimento regional, o enfraquecimento dos vórtices polares e até mesmo o colapso temporário do vórtice do sul. O resultado foi o incremento do vento e das correntes que levaram ao rompimento do bloco de gelo. Desde então a atividade solar diminuiu muito e o gelo iniciou o processo de recuperação."


O artigo, "Gelo bate recorde de mínima no Ártico e de máxima na Antártida", ainda acrescenta:


"É marcante o fato que no mesmo momento em que o gelo bate recorde de mínima no Ártico bate recorde de máxima na Antártida. A situação, contudo, já se deu dezenas de vezes ao longo da história da humanidade durante eventos de mudanças climáticas radicais e abruptas conhecidos como Dansgaard-Oeschger, assunto que foi abordado pelo meteorologista da MetSul Meteorologia Eugenio Hackbart durante o ano de 2006. Não é possível afirmar-se que um evento Dansgaard-Oeschger (DO) esteja em curso, mas o histórico de total falta de sincronia entre os pólos se ilustra justamente a partir da análise desta teoria. Eventos Dansgaard-Oeschger (DO) são flutuações climáticas que ocorreram durante e no final da última era de glaciação. Cerca de 23 eventos foram identificados ao longo de cem mil anos. No hemisfério norte eles se manifestaram na forma de episódios de rápido aquecimento, em questão de décadas, que foram sempre seguidos por um resfriamento gradual por um longo período. Cerca de 11.500 anos atrás a Groenlândia aqueceu 8ºC em tão-somente quarenta anos. Como se dá este processo, constatado a partir de amostras de gelo, é ainda um mistério para os cientistas. No hemisfério sul, o padrão observado foi diferente com aquecimento mais gradual e flutuações de temperatura muito menores, assim como vem ocorrendo nestas últimas três décadas de aquecimento do planeta. Uma pesquisa mostrou uma absoluta sincronia entre as mudanças de comportamento dos pólos ao longo da história com degelo do Ártico no momento em que o gelo da Antártida aumentava e vice-versa.

"Eventos de Dansgaard-Oeschger (DO) estariam relacionados a mudanças na circulação termoalina do Atlântico Norte, resultando em resfriamento do hemisfério norte a longo prazo. Com a cobertura de gelo aumentada pelo resfriamento, aumenta o albedo de superfície com maior reflexo da luz solar de volta para o espaço, o que promove um aumento ainda maior da cobertura de gelo."


Cada vez me convenço mais que o "Aquecimento Global" não passa apenas de uma ótima resposta simples para explicar o mundo...

domingo, setembro 16, 2007

Copiamos os europeus; mal, claro!

Uma das maiores defesas dos pontos-corridos é que os principais campeonatos do mundo, isto é, da Europa (principais do mundo - desconsiderando Brasil, Argentina e México - é piada), são disputados neta fórmula.

Tchê, se a gente quisesse, mesmo, copiar os europeus, deveríamos instituir CAMPEONATOS ESTADUAIS de ano inteiro por pontos-corridos. Estes, então, seriam classificatórios a taças nacionais no ano seguinte.

Isso, sim, seria adotar o modelo europeu. Como fizemos entre 1959 e 1968…

sábado, setembro 15, 2007

Espírito do Gre-Nal

Eis agora uma opinião colorada. Irretocável...

Ímpia e injusta guerra
Por Luis Felipe dos Santos - 15/09/2007


- Papai, quando começou essa guerra?

Pensei em dar uma resposta simplória. Começou em 1909, quando Antenor Lemos saiu da sede germânica tricolor vociferando palavrões e dizendo que queria ganhar do primeiro time deles. Minha filha jamais entenderia, mesmo se eu explicar toda a história do embate. Não foi Antenor Lemos que levou a pedrada na cabeça e o cara que a tocou não parecia nem um pouco alemão. Tampouco havia revide com foguetes de doze tiros, sirenes e cavalos da BM afastando multidões naquela época.

Muito triste ver aquela batalha campal no caminho entre o templo sagrado à margem do Guaíba e aquele outro estádio. As cassetadas dos policiais e os ferimentos das pedras não combinavam nem um pouco com o final de tarde ensolarado no domingo. Minha mãe avisara antes que eu não deveria nunca levar minha filha para um Gre-Nal. Também disseram isso todos os meus colegas de trabalho, os comentaristas na TV, os colegas da minha filha, os pais dos colegas dela, os professores, os astrólogos e a minha mulher.

Apesar de tudo, eu queria mostrar que um Gre-Nal não é apenas um jogo. É o maior significado possível a ser atribuído para o branco e o rubro. O momento no qual aquele estandarte, dividido com as cores da paz divina e da paixão flamejante, se torna muito mais do que o símbolo do time do coração. No Gre-Nal, vestir alvi-rubro é dar um rumo diferente à vida, é vestir um manto de fé, participar de uma oferenda ao maior dos deuses pagãos da Província de São Pedro – aquele cujo avatar é negro, fuma cachimbo e pula numa só perna. Usar o manto vermelho num Gre-Nal é um voto de adoração.

No estádio do rival, então, este voto tem um significado ainda maior. É um desafio à moral vigente, à maioria imposta, à rejeição suprema. Muitos daqueles que vestem tricolor e cruzam contigo, aos bandos, podem ser teus amigos, parceiros, em outras tantas situações. Entretanto, ao te ver vestindo encarnado, eles rangem os dentes e cerram os punhos. Tu enfrentas uma enorme e trovejante nuvem negra de desprezo: profanas o templo do rival e levas no seu grito a sua chance de derrota. Assistir a um Gre-Nal no Olímpico é a prova de fogo quanto ao teu desejo de ser realmente colorado.

Naquele caminho entre o Praia de Belas e a Azenha, não dá para ser apenas um torcedor: é necessário encarnar todo o espírito de virtude que norteou a gloriosa história colorada até hoje. Todos somos Antenor Lemos, ao enfrentar a arrogância e não desistir até vencê-la. Todos somos Carlitos, arremessando sem parar a bola rumo ao gol celeste. Todos somos Bodinho, mandando o goleiro tricolor parar de chorar e suportar calado os cinco gols. Todos somos Valdomiro, chutando faltas octacampeãs. Todos somos Nilson, fazendo um gol a mais com um atleta a menos. Todos somos Vicente Rao, dizendo que no fundo, eles queriam ser crioulos felizes como nós. Crioulos, macacos, que vestem o manto sagrado no templo profano e tantas vezes saem vitoriosos, carregando desafiadores sorrisos Carlos Barbosa adentro...

- Pai.
- Hum?
- Quando começou essa guerra?
- Do Gre-Nal?
- É.
- Acho que no momento em que esquecemos a nossa dignidade.
- Como assim?
- Ora, filha, o Gre-Nal nunca precisou de ódio para ser o maior jogo de todos. Quem leva o ódio para a partida simplesmente não é digno de uma festa tão bonita.
- Pai, quando que eu vou poder ir num Gre-Nal?
- Com um pouco mais de idade e o espírito tão desarmado quanto agora.

Seguimos a José de Alencar em direção à Praia de Belas, procurando um lugar seguro para ver o jogo pela televisão. Sinto uma pequena dor no coração que não passará tão cedo.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Mais sobre Renan

Quando eu disse que explodiria o Parlamento, o fiz metaforicamente. Não me entendeis mal, por favor! Em realidade, o desejo é de profunda mudança na estrutura institucional da política nacional. Explico.

Este artigo resulta do debate ocorrido hoje no programa "Polêmica", da Rádio Gaúcha de Porto Alegre. A pergunta era se adiantava votar nas pessoas certas ou se não haveria solução para a crise política brasileira. Ora, tal pergunta está mal formulada. Na prática, é impossível votar-se nas pessoas certas e as exceções, quando existem, terminam perdendo a eleição ou sendo "engolidas" pelo establishment logo que assumem. Por coincidência, acabo de ler parte do livro "Ética, Política e Direito" de José Fernando Castro Farias, cuja seção V.1.1.7.(A Reconstrução do Direito/A Reconstrução da Sociologia Jurídica/A Análise Institucional/Instituição e Papéis) traz ideías interessantes sobre o assunto.

Na obra, Castro Farias expõe a noção de pessoa, buscando o significado orginal do latim persona, isto é, a máscara que os atores utilizavam para representar personagens numa peça teatral. Portanto, ao trazer o termo para a sociologia, ele coloca que "pessoa" seria o indivíduo enquanto representante de um "papel" na sociedade. Tal idéia, a de "adoção de papéis", teria sido desenvolvida pelo psicólogo G.H. Mead. Segundo este, a estrutura institucional coloca-se de tal forma que as ações dos indivíduos diante de uma situação particular serão as mesmas dependendo do papel exercido. Afinal, nas palavras de Castro Farias, "o funcionamento da instituição supõe uma tipificação dos papéis dos indivíduos dentro da sociedade... Os atores são vistos não como indivíduos, mas como tipos intercambiáveis".

Ao que parece ser um determinismo, em realidade oculta uma característica da instituição: a de determinar quais as "virtudes" deve ter o indivíduo a ocupar determinado papel. É a própria instituição que estabelece as funções de cada "cargo" e é a própria instituição que define O MODO de escolha do ocupante desses "cargos". Não seria simplesmente Hitler quem liderou as atrocidades nazistas, não seria simplesmente Stálin que adotou o terror como forma política na URSS. É tão verdadeira a afirmativa que ambos despossuiam qualquer escrúpulo quanto o fato de que não se poderia ter qualquer escrúpulo para ser o Führer do Dritte Reich, bem como Secretário-Geral do PCUS. Assim, não fosse Hitler ou Stálin a ocupar seu lugar, seus substitutos não seriam melhores, pois certamente se enquadrariam às necessidades do cargo.

Como bem retratou o escritor italiano Giuseppe Tomasi di Lampedusa, na sua obra "O Leopardo" (Il Gatopardo, no original), às vezes é preciso que tudo mude para que fique tudo como está. Ora, inexistindo alteração NOS PAPÉIS, pouco importa quem o exerce, tudo restará do mesmo jeito. A História Brasileira é isso. Já fomos colônia, sede do Império português, Império e República; vivemos ditaduras e democracia; mas a cultura institucional jamais foi alterada. Tudo mudou, mas a sociedade civil segue a trabalhar para o Estado, nunca o contrário.

Renan Calheiros, Lula, OS POLÍTICOS EM GERAL, são apenas personagens. Eles agem como se espera que ajam. Eles foram eleitos PARA ISSO, para mentir; para trabalhar em prol de si e dos seus. Infelizmente, as instituições políticas brasileiras demandam corruptos e salafrários. Esses são a regra; os poucos que prestam, exceção. Sem uma profunda e verdadeira reforma, qualquer esforço contrário a ordem vigente será inútil.

O Gre-Nal é meu!

Discordo texto a seguir apenas quanto ao plural. O Gre-Nal não é "nosso". Ele é meu!

O Gre-Nal é de cada um, individualmente. Cada apaixonado pelo clássico tem uma relação única com o jogo. E é exatamente por isso, que CADA UM desses amantes tem o dever de impedir que se extinga o Gre-Nal como ele é.

Que se deixem os baderneiros de fora.

Que só vá ao clássico, a pessoa de bem!


Devolvam nosso GRE-NAL!
Por Roberto Mosmann em 12/09/2007

Tenho 48 anos e sinto-me na obrigação de falar deste assunto que tem me incomodado tanto ultimamente, quer como amante do Grêmio e do futebol que sou, quer pela minha condição de cidadão que vê, lê, ouve, pensa, analisa e forma suas próprias opiniões. O que também sou.

O mote desse comentário é a sempre crescente violência que cerca nossas torcidas e estádios de futebol e não de hoje. Já faz alguns, muitos anos. Fiz questão de escrever minha idade para que fique claro, a quem interessar possa, que sou testemunha de outros tempos e outras relações entre torcedores de futebol.

Sou de um tempo que as brigas entre torcidas limitavam-se à troca de arremessos de urina. Eu próprio só fui atingido uma única vez (confesso que mais de 10 saquinhos, numa tarde realmente muito infeliz, mas enfim, faz parte né? hehehe). Também nunca briguei. Vi brigas, sim. Mas poucas e a socos. E logo apartadas. Pessoas caídas eram intocáveis. Não havia facas, porretes e bombas nos estádios. Havia, sim, mastros enormes que a gente levava para tremular as bandeiras. Mas que nunca eram usados como armas. Quem o fizesse corria sérios riscos de apanhar. Não do adversário, nem da polícia. Mas de sua própria torcida. Sei lá, penso que as pessoas sentiam-se individualmente responsáveis pela segurança de todos e pela beleza do espetáculo.

Cansei de ir a Gre-Nais com meus amigos. Tanto no Olímpico como no Beira-Rio. À noite, ou de dia. Éramos uns 20 entre colorados e gremistas. Íamos juntos, separávamos-nos no estádio e no final voltávamos todos juntos, a pé, por mais de seis km. E nunca, repito, nunca houve problema. Ah! Nós chegávamos sempre várias horas antes do jogo. Já vi preliminares de mirim, juvenis e juniores no mesmo dia, antes do Gre-Nal de verdade. Duas horas antes do jogo, não entrava mais ninguém por absoluta falta de lugares. Por que será? Respondo: Festa da gente. Festa gaúcha. Ninguém ia pra brigar. E todos queriam ir.

E eu pergunto: em que momento da nossa história isso começou a mudar? Quando mudou? E, principalmente, por que mudou? Não seria o caso de fazer um aprofundamento nas causas e, aí sim, propor e trabalhar por medidas preditivas, preventivas e corretivas adequadas? Será que toda a vez que houver um "rolo" (e cada vez há mais "rolos") nós ficaremos a semana inteira lendo, ouvindo e assistindo ao "jornalismo investigativo", concentrado em descobrir apenas: QUEM FEZ? QUEM É O CULPADO? Será que já não existem órgãos específicos para isso: MP, Polícia, enfim... O resultado tem sido sempre o mesmo. Não sabemos qual é o problema. Mas sabemos quem é o culpado (que não será punido). Sinceramente, SÓ ISSO não tem ajudado muito a solução do problema, não.

Ora, dizem: "é um problema estrutural". Então, mude-se a estrutura. Porque, na boa, quem tem menos de trinta anos não consegue sequer imaginar o que já foi linda a festa de uma verdadeira semana de GRENAL!

Está na hora de todos nós mudarmos o discurso e passarmos a exigir nosso GRE-NAL de volta. Para a festa das torcidas. A Mídia Esportiva, como tambor da sociedade, deve estar na vanguarda desse processo. Agindo com a sensatez e disposição em resolver o problema, aliada ao inegável preparo e competência existente entre a grande maioria de seus profissionais – repórteres e comentaristas –, estarão contribuindo para sua auto-sobrevivência também.

Porque, a continuar a escalada de violência atual, não faltará, em breve, quem pense substituí-los por correspondentes e analistas de guerra. Onde já se viu Gre-Nal sem torcida do adversário? É muita incompetência nossa. Mas a perdurarem as batalhas a que temos assistido ultimamente, é a única e triste solução. Porque nem mesmo um Gre-Nal pode valer o olho, a perna ou os dentes de alguém. Quanto mais a vida.

e-mail: - betomosmann@terra.com.br

quinta-feira, setembro 13, 2007

Alentaço!


Renan

O que passa pela cabeça de nossos senadores em livrar Renan Calheiros de uma condenação. Tal ato apenas escancarou - mais uma vez - a distância que separa o brasileiro de suas instituições políticas. Não tardará a aparecer quem defenda uma nova Constituinte para corrigir tal problema, mas todas as Constituições Repúblicanas tenderam a agravá-lo.

De minha parte, apenas escreverei aos três senadores representantes do Rio Grande do Sul para que, com coragem, SAIAM da Casa uma vez que ela não atende os fins para os quais foi criada.

Falta pouco para eu crer que a solução, mesmo, é agir como o "V" em "V de Vingança": explodir o Parlamento durante a madrugada...

terça-feira, setembro 11, 2007

Terça-feira é dia de clássico: GRE-NAL 369!

É semana Gre-Nal!

Imperdível as colunas "O Inter vem aí e o Bicho vai pegar" e "Gre-... 369 – Estádio Olímpico Monumental" do Clássicos Mundo Esportivo.

Acessa: http://mundoesportivo-classicos-grenal.blogspot.com/

sexta-feira, setembro 07, 2007

Mundial de Rúgbi começou bem

Partida histórica a vitória da Argentina sobre a França, em Saint-Denis, na abertura do Mundial. Vale a pena assistir os jogos pelos canais ESPN. Clica aqui para saber ler sobre a alegria platina e aqui para a decepção francesa.

Devo escrever mais sobre o torneio nos próximos dias. O feriado atrapalha.

Feliz Dia da Independência e até segunda-feira!

terça-feira, setembro 04, 2007

Mundial de 1.983

Há ainda quem, por razões clubíticas, desmereça o Mundial conquistado pelo Grêmio em 1.983. Um dos principais argumentos é que o título era exclusivo de dois continentes e que agora, como todo mundo participa, é que vale. Pois bem, vamos aos fatos.

Se eu compreendi bem o argumento, o Mundial passou a ser decente depois que obrigaram sul-americanos e europeus a enfrentarem "máquinas de futebol" como Al-Ahly, Saprissa, Al Ittihad, Jeonbuk Motors, Sidney e Auckland City.

Além disso, em '83 sequer havia um campeão asiático ou da Oceania para participar de um torneio mundial. Na América do Norte, as glórias valeram ao insuperável ATLANTE mexicano que bateu o invencível ROBIN HOOD do Suriname na final. O campeão africano daquele ano foi o emblemático e todo-poderoso ASANTE KOTOKO de Gana!

Assim, só posso concluir que o Mundial do Grêmio só seria digno de respeito se ele tivesse ganho, além do campeão europeu, do KOTOKO ou do Xerife de Nottingham asteca. É isso?!

Tchê, rivalidade tem limites!

segunda-feira, setembro 03, 2007

DVD: Internacional lançará mais um!

Como disse bem o presidente Fernando Carvalho, jogo em Recife merece DVD. O de ontem não será diferente.

Em breve, teremos:


A Inacreditável ENTREGADA dos Aflitos


O filme conta a história de mais uma conturbada partida, no estádio dos Aflitos em Recife, cheia de expulsões e lances polêmicos envolvendo agora outro clube de Porto Alegre. Ao contrário da película anterior, desta vez, o time visitante estava com UM JOGADOR A MAIS E TEVE UM PÊNALTI A FAVOR e, mesmo assim, não conseguiu vencer.

Rio Grande do Sul/Pernambuco. 2007. Direção: Abel Braga. Produção: Vitório Píffero, Giovanni Luigi. Com Christian, Alex, Adriano, Acosta, Sidny e Eduardo.