terça-feira, abril 24, 2007
sábado, abril 21, 2007
E dizem que o MST só quer a Reforma Agrária. Sei...
"... na página do Orkut do líder da torcida [...], detido com 15 bombas caseiras no jogo dessa quinta com o Nacional, constava o seguinte:
[...]Cantem, bebam e briguem.Nada temo...
Depois disso e de posse dos nomes dos três indiciados pelas agressões no aeroporto, no início do ano, a equipe simplesmente buscou contato com o DML e Polícia para confirmar as informações da Internet. [... N]ão quis gravar entrevista e nem comentar o assunto. Ele também foi visto, durante os nove jogos acompanhados pela equipe e em três viagens, usando camisetas e bandeiras do MST. O líder [...] faz questão de ser conhecido por usar táticas revolucionárias e de guerrilha. As informações constam na própria página dele na internet. Lá ele divulga que é uma pessoa que tem planos, estratégias, táticas e armamentos de guerrilha."
Ainda, esse mesmo cidadão, na sua página do Orkut, revela que sua profissão é "vampiro da Previdência".
Em resumo, se no resto do mundo, o contribuinte paga para ter segurança; no Brasil, sustenta-se a bandidagem...
fontes: Clic Esportes, no endereço
http://www.clicrbs.com.br/clicesportes/jsp/default.jsp?tab=00003&newsID=a1480892.htm&subTab=200&uf=1&local=1&l=&template=§ion=noticias, e Zero Hora de 20/04/2007.
http://www.clicrbs.com.br/clicesportes/jsp/default.jsp?tab=00003&newsID=a1480892.htm&subTab=200&uf=1&local=1&l=&template=§ion=noticias, e Zero Hora de 20/04/2007.
sexta-feira, abril 20, 2007
quinta-feira, abril 19, 2007
Massacre na Vírginia
Matéria no Bom Dia Brasil me deixou com o estômago embrulhado. Ao noticiar o massacre ocorrido no câmpus da Vírigina Tech, em que morreram mais de 30 pessoas em ação de um estudante armado, mostraram uma entrevista com o lojista que vendera a arma ao assassino. Queriam saber se ele se sentia co-responsável pelos assassinatos. Tchê, não vejo a hora de no término do próximo feriado prolongado, quando se baterá novos recordes de mortandade no trânsito, se alguém entrevistará um vendedor de automóveis par saber se ele se sente um assassino.
E digo mais, segundo o diário "O Sul" de Porto Alegre, edição de 18 de abril deste ano, o Congresso daquele estado americano rechaçou projeto de lei que permitia porte de armas em câmpi. Votaram contra o projeto, mesmo sabendo que em janeiro de 2002, como prova matéria da CNN (17/01/2002), após ter matado três pessoas e deixadas outras tantas feridas, um estudante universitário foi rendido por dois alunos armados.
Será que se lembraram de perguntar a deputados e senadores se eles se sentem co-responsáveis pelo massacre?! Com a palavra, os desarmamentistas...
terça-feira, abril 17, 2007
Outra de Aquecimento Global
Para aqueles que reclamam de que eu só coloco textos da Metsul Meteorologia, segue um extraído do sítio da BBC:
O arrefecimento global, por Ivan Lessa
Quando ouço dizer que a Humanidade não vale o que o gato enterra, não posso deixar de, naquele gesto característico dos mais velhos e muito vividos, fazer com a cabeça, para cima e para baixo, que “sim, sim, é verdade.” Não vale mesmo.
Está aí o mui em moda “aquecimento global” de que todos falam e não me deixa mentir. Abram o jornal, liguem a televisão, entrem no papo de pé no balcão no pub da esquina, e lá estarão todos a dar seu palpitezinho sobre o “aquecimento global”.
Muitos o chamam de “aquecimento mundial”. Estes são vistos como uma espécie de torcedor, ou pior, jogador do Roma, que outro dia mesmo apanhou de 7 para o Manchester United.
“Aquecimento” foram os gols da equipe dirigida por sir Alex Ferguson. O resto é conversa. E conversa mole para boi dormir, tão antiga e batida que é.
Os cientistas do mundo inteiro, cansados de dar entrevista revelando o resultado de suas mais recentes pesquisas (os homens são mais altos que as mulheres, gato escaldado não pode ver chaleira, cara que mamãe beijou vagabundo nenhum põe a mão), sempre necessitados de verba e patrocinadores para sua falta do que fazer, reuniram-se e, numa cabala que necessitaria da pena de um Dan Brown, do Código Da Vinci, para narrar, decidiram, na calada da noite e após científico escrutínio, que era necessário dar um susto no mundo, no globo, em todos nós – uns bestalhões, para eles. Infelizmente, nessa acertaram em cheio. Somos mesmo.
Opções e decisão
Primeiro, os cientistas bolaram o seguinte: “Vamos espalhar que a Humanidade ficará completamente vesga dentro de 200 anos.” Um do lado, ponderou: “200 é muito. 100.”
Outro, mais vivo, lembrou-se dos tempos de criança e vendeu seu peixe. Perguntou se a turma não se lembrava que, quando eram todos garotos, tinha sempre uma tia que vivia fechando janela repetindo seguidamente que, “Desse jeito, “você acaba resfriado, menino”.
Estava lançada a semente do pomo da concórdia. Outro cientista recordou (os cientistas também tiveram infância, embora não tenham pinta) que sua tia, a tia dele, vivia falando dos perigos de um ar encanado, que aquilo era, na devida ordem, resfriado, gripe, pneumonia e, por fim, morte certa.
Foi uma afobação danada. Cada um queria acrescentar um caso ao anedotário. Depois de algum tempo de se pesquisarem em comum, numa festa de espumas, chegaram os homens de ciência a uma conclusão: a Humanidade (os cientistas só se dirigem à Humanidade com agá maiúsculo) insiste em não concordar com o tempo, com a temperatura que está fazendo.
Para cada camarada que se queixa de que está muito quente, há outro pê da vida com o frio. Para quem quer ligar o ar condicionado, há sempre alguém ameaçando ir pegar o suéter. E assim por diante.
Mais: a Humanidade não tem memória. A falta de memória não é exclusividade do brasileiro. A Humanidade já se esqueceu de mais de uma era glacial. A Humanidade já se esqueceu de era tórrida também.
Vieram todas, foram-se todas. A Humanidade já se esqueceu – e isso foi ontem – do pânico causado entre 1945 e 1976 pelo que foi chamado na época de “arrefecimento global”. Por um motivo muito simples: o mundo arrefecera.
Mares e sertões
Na época, os cientistas, dos quais muitos ainda estão vivos, juraram de pés juntos que centenas de milhões de pessoas corriam risco de vida. Talvez por isso Gláuber Rocha tenha, com sua mania de insinuações e entrelinhas cinematográficas, inserido em sua obra seminal, Deus e o Diabo na Terra do Sol, o mote clássico de que o mar ia virar sertão e o sertão virar mar.
Nada virou nada. Ficou-se na mesma. Até agora. Até essa besteirada toda que, ao que parece, deve estar dando um dinheirão para alguém em alguma parte.
No que me diz respeito, só peço uma coisinha: não desliguem o ar condicionado. Aliás, duas coisinhas: se for para fechar janela, deixem uma frestinha.
fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070413_ivanlessa_tp.shtml
O arrefecimento global, por Ivan Lessa
Quando ouço dizer que a Humanidade não vale o que o gato enterra, não posso deixar de, naquele gesto característico dos mais velhos e muito vividos, fazer com a cabeça, para cima e para baixo, que “sim, sim, é verdade.” Não vale mesmo.
Está aí o mui em moda “aquecimento global” de que todos falam e não me deixa mentir. Abram o jornal, liguem a televisão, entrem no papo de pé no balcão no pub da esquina, e lá estarão todos a dar seu palpitezinho sobre o “aquecimento global”.
Muitos o chamam de “aquecimento mundial”. Estes são vistos como uma espécie de torcedor, ou pior, jogador do Roma, que outro dia mesmo apanhou de 7 para o Manchester United.
“Aquecimento” foram os gols da equipe dirigida por sir Alex Ferguson. O resto é conversa. E conversa mole para boi dormir, tão antiga e batida que é.
Os cientistas do mundo inteiro, cansados de dar entrevista revelando o resultado de suas mais recentes pesquisas (os homens são mais altos que as mulheres, gato escaldado não pode ver chaleira, cara que mamãe beijou vagabundo nenhum põe a mão), sempre necessitados de verba e patrocinadores para sua falta do que fazer, reuniram-se e, numa cabala que necessitaria da pena de um Dan Brown, do Código Da Vinci, para narrar, decidiram, na calada da noite e após científico escrutínio, que era necessário dar um susto no mundo, no globo, em todos nós – uns bestalhões, para eles. Infelizmente, nessa acertaram em cheio. Somos mesmo.
Opções e decisão
Primeiro, os cientistas bolaram o seguinte: “Vamos espalhar que a Humanidade ficará completamente vesga dentro de 200 anos.” Um do lado, ponderou: “200 é muito. 100.”
Outro, mais vivo, lembrou-se dos tempos de criança e vendeu seu peixe. Perguntou se a turma não se lembrava que, quando eram todos garotos, tinha sempre uma tia que vivia fechando janela repetindo seguidamente que, “Desse jeito, “você acaba resfriado, menino”.
Estava lançada a semente do pomo da concórdia. Outro cientista recordou (os cientistas também tiveram infância, embora não tenham pinta) que sua tia, a tia dele, vivia falando dos perigos de um ar encanado, que aquilo era, na devida ordem, resfriado, gripe, pneumonia e, por fim, morte certa.
Foi uma afobação danada. Cada um queria acrescentar um caso ao anedotário. Depois de algum tempo de se pesquisarem em comum, numa festa de espumas, chegaram os homens de ciência a uma conclusão: a Humanidade (os cientistas só se dirigem à Humanidade com agá maiúsculo) insiste em não concordar com o tempo, com a temperatura que está fazendo.
Para cada camarada que se queixa de que está muito quente, há outro pê da vida com o frio. Para quem quer ligar o ar condicionado, há sempre alguém ameaçando ir pegar o suéter. E assim por diante.
Mais: a Humanidade não tem memória. A falta de memória não é exclusividade do brasileiro. A Humanidade já se esqueceu de mais de uma era glacial. A Humanidade já se esqueceu de era tórrida também.
Vieram todas, foram-se todas. A Humanidade já se esqueceu – e isso foi ontem – do pânico causado entre 1945 e 1976 pelo que foi chamado na época de “arrefecimento global”. Por um motivo muito simples: o mundo arrefecera.
Mares e sertões
Na época, os cientistas, dos quais muitos ainda estão vivos, juraram de pés juntos que centenas de milhões de pessoas corriam risco de vida. Talvez por isso Gláuber Rocha tenha, com sua mania de insinuações e entrelinhas cinematográficas, inserido em sua obra seminal, Deus e o Diabo na Terra do Sol, o mote clássico de que o mar ia virar sertão e o sertão virar mar.
Nada virou nada. Ficou-se na mesma. Até agora. Até essa besteirada toda que, ao que parece, deve estar dando um dinheirão para alguém em alguma parte.
No que me diz respeito, só peço uma coisinha: não desliguem o ar condicionado. Aliás, duas coisinhas: se for para fechar janela, deixem uma frestinha.
fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/04/070413_ivanlessa_tp.shtml
segunda-feira, abril 16, 2007
O leitor do Mundo Esportivo já sabia
Para quem lê o BloGreNal, a seção Clássicos do Mundo Esportivo, não houve surpresa pelo resultado do Grêmio ontem. Os "profetas" Leonel Knijnik e Paulo Sanchotene já anunciavam sua chegada desde fevereiro. Eis a prova:
Fevereiro, 6 2007
Apesar da excelente campanha no certame regional – há de pesar também a fragilidade dos adversários, alguns dos velhos problemas do ano passado ficaram evidentes neste começo de temporada.
Apesar da excelente campanha no certame regional – há de pesar também a fragilidade dos adversários, alguns dos velhos problemas do ano passado ficaram evidentes neste começo de temporada.
Começando pela fragilidade das laterais do GRÊMIO. Patrício e Bruno Telles provaram que são, no máximo, jogadores pra campeonato gaúcho. Sobre o Jucemar pouco se sabe, já que quase não se conseguiu vê-lo atuando. E a referência que se tem do Lúcio, lateral-esquerdo contratado pelo GREMIO que chegou esta semana, principalmente dos torcedores palmeirenses os quais consultei, não são nada animadoras. As informações dão conta de que é um lateral muito fraco e que não acrescentaria qualidade nenhuma ao grupo gremista.
Outra coisa que está notória é que existe um jogador dentre os que vêm atuando que se destoa negativamente dos demais, e que, no entanto, continua sendo escalado, para desespero de todos: trata-se do meia Ramon, que já no ano passado demonstrou que não tem a mínima condição de vestir a camiseta do GRÊMIO, e que segue tendo atuações muito abaixo da média que o time vem apresentando.
Um outro fator que vem me deixando preocupado é com a marcação na meia-cancha do GRÊMIO. Edmilson também está provando que é jogador, no máximo, para disputar Gauchão. Precisamos de um camisa 5 marcador, estilo cão-de-guarda na frente da área, que honre a tradição da camisa que já foi vestida por Vitor Hugo, China e Dinho. E este jogador não me parece ser o Edmilson. Tudo bem, temos o Lucas, destaque da seleção eneacampeã sub-20 e eleito melhor segundo-volante do Brasileirão do ano passado, sendo inclusive agraciado com a Bola de Ouro da revista PLACAR. Mas o problema é justamente este. Lucas é segundo homem de meio-campo. Não guarda posição, não protege a zaga e não marca da mesma forma do que um camisa 5 de carteirinha. Fora que a maior virtude do Lucas é justamente a chegada com qualidade na frente, e isto se perderia se ele fosse desempenhar a primeira função. E pior: para a reserva do Edmilson só contamos com o inconstante e inconfiável Nunes, já que as outras opções possíveis (Sandro Goiano e Diego Souza) também não possuem características de primeiro homem.
Fevereiro, 19 2007
O meio-campo gremista teve lances dignos do que se espera dele. Uma pena que não foram tantos como gostaríamos. O Grêmio não controlou tanto a bola como se desejaria...
... D. Souza ainda peca por imaturo...
... Carlos Eduardo ainda precisa amadurecer mais...
... Pecamos pela inexperiência de uns e a falta de um banco mais qualificado...
Fevereiro 27, 2007
O Grêmio errou do começo ao fim. Primeiro: jamais, nunca, em nenhuma hipótese, pode-se escalar o time da imprensa! Se os jornais são unânimes em relação a escalação ideal, deve-se descartá-la. Na hora! Mas, foi o que o Mano acabou fazendo. E o time não se encontrou. A distância entre os dois volantes e os meias era amazônica. Não sei o motivo, mas Tcheco e C. Eduardo estavam juntos a Douglas e Ramon. O esquema era um verdadeiro 4-2----4! É evidente que o resultado foi a perda do meio-de-campo e o domínio por parte dos cafeteiros.
Além disso, os zagueiros, lentos, tiveram enormes dificuldades para parar os atacantes do Cúcuta. Lucas, D. Souza, Patrício e Lúcio não estavam confortáveis e seguros para o apoio. Os três responsáveis pelo ataque colombiano infernizaram o sexteto sempre que tiveram maior ímpeto.
Fevereiro, 19 2007
O meio-campo gremista teve lances dignos do que se espera dele. Uma pena que não foram tantos como gostaríamos. O Grêmio não controlou tanto a bola como se desejaria...
... D. Souza ainda peca por imaturo...
... Carlos Eduardo ainda precisa amadurecer mais...
... Pecamos pela inexperiência de uns e a falta de um banco mais qualificado...
Fevereiro 27, 2007
O Grêmio errou do começo ao fim. Primeiro: jamais, nunca, em nenhuma hipótese, pode-se escalar o time da imprensa! Se os jornais são unânimes em relação a escalação ideal, deve-se descartá-la. Na hora! Mas, foi o que o Mano acabou fazendo. E o time não se encontrou. A distância entre os dois volantes e os meias era amazônica. Não sei o motivo, mas Tcheco e C. Eduardo estavam juntos a Douglas e Ramon. O esquema era um verdadeiro 4-2----4! É evidente que o resultado foi a perda do meio-de-campo e o domínio por parte dos cafeteiros.
Além disso, os zagueiros, lentos, tiveram enormes dificuldades para parar os atacantes do Cúcuta. Lucas, D. Souza, Patrício e Lúcio não estavam confortáveis e seguros para o apoio. Os três responsáveis pelo ataque colombiano infernizaram o sexteto sempre que tiveram maior ímpeto.
Isolados, e sem esboçar o menor desejo em recurar para aproximarem-se dos volantes, os quatro da frente pouco ou nada fizeram. O gol, se saísse, seria acidental.
Esse era o quadro no intervalo; mas, para o segundo tempo, não mudou muito.
O esquema era visivelmente falho, mas nosso treinador demorou a mexer. E quando o fez, aos 20 minutos, equivocou-se. Por contusão, entrou Éverton no lugar do Douglas e o time passou a jogar sem centro-avante. Mano levou mais de quinze minutos para perceber o erro e colocar o Aloísio, no lugar de um discreto D. Souza. Eu preferiria a saída do Tcheco, que jogou MUITO ABAIXO da crítica. O único acerto foi a saída do sonolento Ramon e a entrada de Sandro, para jogar de 5! Lucas avançou mais e acabou por perder dois gols que normalmente faria.
Que sirva de lição, pois numa partida dessas está a diferença entre o campeão e os que caem pelo caminho...
Março 06, 2007
As duas últimas partidas trouxeram preocupação ao torcedor gremista. Que o grupo não era grandes cosas, todos sabíamos, mas havia a esperança de que havia, ao menos, UM TIME no Olímpico. Essa esperança começou a esvair-se diante do Cúcuta e do E.C. São José.Em ambas partidas, apesar de onze jogadores terem se fardado e entrado em campo, a equipe permaneceu em local incerto e não sabido. Em nenhum momento, se viu aproximações, triangulações, passagens, coberturas, jogadas ensaiadas... Enfim, aquilo que imaginávamos acontecer nas partidas anteriores.
Que sirva de lição, pois numa partida dessas está a diferença entre o campeão e os que caem pelo caminho...
Março 06, 2007
As duas últimas partidas trouxeram preocupação ao torcedor gremista. Que o grupo não era grandes cosas, todos sabíamos, mas havia a esperança de que havia, ao menos, UM TIME no Olímpico. Essa esperança começou a esvair-se diante do Cúcuta e do E.C. São José.Em ambas partidas, apesar de onze jogadores terem se fardado e entrado em campo, a equipe permaneceu em local incerto e não sabido. Em nenhum momento, se viu aproximações, triangulações, passagens, coberturas, jogadas ensaiadas... Enfim, aquilo que imaginávamos acontecer nas partidas anteriores.
Ficam as perguntas: Afinal, qual é o Grêmio verdadeiro?! Tuta faz tanta falta assim, a ponto do time perder toda a sua organização tática? Por que Lúcio está tão sozinho? Onde está o futebol de Tcheco?!
Março 13, 2007
Já foram duas das quatro partidas consecutivas fora de casa impostas ao Grêmio. Ganhamos ambas, encaminhamos a classificação no Estadual, estamos próximos de garantir antecipadamente o título do grupo, abrimos seis pontos de vantagem sobre Juventude na luta para decidir o torneio em casa, caso cheguemos à final. Perfeito, se não fosse o fato do time não jogar bem...
Semana passada, questionei onde estava o jogo coletivo. Ele efetivamente apareceu, mas de um lado só do campo: o ofensivo. A defesa falhou como não vinha falhando nas partidas anteriores. Escapamos de levar gols em Campo Bom, mas em Ijuí, o São Luiz fez uma festa sobre os nossos centrais. Esperamos que o susto do final de semana tenha demonstrado que tal displicência tática pode colocar toda uma temporada a perder.
Março 20, 2007
O ambiente no Olímpico não é dos melhores. Há algo de podre dentro do clube, mas não sei o que é. As constantes explosões de Mano Menezes, os comentários iracundos, injustificados e rídiculos de Paulo Pelaipe e as reações de Tcheco às - justas - críticas não são, de forma alguma, bons agouros. As finais do Estadual e a Libertadores não permitirão distrações. Caso essas questões internas não sejam resolvidas, poderemos ter um semestre - ou, quiçá, toda a temporada - decepcionante.
Março 27, 2007
Não é de hoje que o futebol apresentado pelo Grêmio deixa a desejar. Fôssemos analisar somente as campanhas, o ano certamente estaria promissor. Contudo, é impossível empolgar-se com esse time do Grêmio. O setor (in)ofensivo depende em absoluto de um aproveitamento absurdo das oportunidades pelo Tuta. Ontem, por exemplo, foi uma chance e um gol. Sinceramente, não faço idéia de como o Mano resolverá esse problema; mas é certo que algumas das convicções dele precisam ser questionadas, como, por exemplo, Tcheco. Afinal, desde que voltou das férias, o nosso capitão não disse a que veio.
Além disso, falta à equipe aquele "quê" diferencial. O time mais parece de Fla-Flu do que de futebol. Repito o que já dissera antes: faltam aproximações, passagens, triangulações, tabelas, paredes, jogadas de linha de fundo. Enfim, do meio para frente, falta absolutamente tudo que não seja um "matador" de ofício. Ainda bem que temos Tuta. No mais, vivemos de espasmos, de alguma sorte, de algum rebote, de uma jogada individual bem sucedida. Isso é muito, mas muito pouco.
Não creio estar a reclamar de barriga cheia, pois quando começarem os mata-mata de Gauchão e Libertadores, caso o time almeje algo mais do que "ir bem", terá que jogar mais futebol do que vem apresentando. Como o problema parece ser não só técnico, como tático, a pressão recai sobre os ombos de Mano Menezes. Ele já demonstrou outras vezes que é capaz de organizar um time de futebol. Espero, sinceramente, que não falhe desta vez. Ele tem crédito, mas, em 2.007 está devendo.
Abril 03, 2007
Como sabe-se, mesmo que aos trancos e barrancos, o Grêmio fez o seu dever de casa no Estadual. Joga quarta-feira em casa, apenas para cumprir o carnê. Todos os objetivos da Primeira Fase do Estadual foram alcançados. A partida contra o G.E. São José será mais um forte treino onde Mano Menezes poderá fazer mais alguns testes buscando aprimorar a equipe. Time, aliás, que vem devendo futebol já há algum tempo...
O time reserva jogou muito mal em Pelotas, quando perdeu de 1 a 0 para o Brasil. Acrescente-se a exaltação do Pereira na partida como mais um sinal de que as coisas não andam bem no clube. Assim, já temos: os constantes ataques de nervos do Mano durante os jogos (expulsão em Ijuí, bate-boca com o Plein, etc.); o arroubo de insanidade do Paulo Pelaipe após a vitória em Caxias; o mal-humor e o fraco desempenho de Tcheco; o bate-boca, quase indo às vias de fato, entre Tcheco e Edmílson no intervalo do jogo contra o Tolima; e o desatino do Pereira em Pelotas. Desse jeito, não vamos a lugar algum.
Já passou da hora desses problemas internos serem sanados, sob pena de jogarmos um ano, que prometia ser sensacional, no lixo da mediocridade. Reajamos! Espero que a folga e uma boa apresentação em Cúcuta sejam suficientes para recolocar tudo nos eixos.
Abril 10, 2007
Já na quarta-feira, o Grêmio enfrenta o líder do campeonato colombiano. O time do Cúcuta necessita da vitória para continuar com chances na competição. O estádio deverá estar lotado e haverá muita pressão sobre o Tricolor. O Grêmio precisa voltar de lá com no mínimo um ponto, para ficar tranqüilo na Libertadores. No Estadual, a obrigação de vencer é toda dele. Um tropeço pode significar que o Inter não estará sozinho na crise...
Março 13, 2007
Já foram duas das quatro partidas consecutivas fora de casa impostas ao Grêmio. Ganhamos ambas, encaminhamos a classificação no Estadual, estamos próximos de garantir antecipadamente o título do grupo, abrimos seis pontos de vantagem sobre Juventude na luta para decidir o torneio em casa, caso cheguemos à final. Perfeito, se não fosse o fato do time não jogar bem...
Semana passada, questionei onde estava o jogo coletivo. Ele efetivamente apareceu, mas de um lado só do campo: o ofensivo. A defesa falhou como não vinha falhando nas partidas anteriores. Escapamos de levar gols em Campo Bom, mas em Ijuí, o São Luiz fez uma festa sobre os nossos centrais. Esperamos que o susto do final de semana tenha demonstrado que tal displicência tática pode colocar toda uma temporada a perder.
Março 20, 2007
O ambiente no Olímpico não é dos melhores. Há algo de podre dentro do clube, mas não sei o que é. As constantes explosões de Mano Menezes, os comentários iracundos, injustificados e rídiculos de Paulo Pelaipe e as reações de Tcheco às - justas - críticas não são, de forma alguma, bons agouros. As finais do Estadual e a Libertadores não permitirão distrações. Caso essas questões internas não sejam resolvidas, poderemos ter um semestre - ou, quiçá, toda a temporada - decepcionante.
Março 27, 2007
Não é de hoje que o futebol apresentado pelo Grêmio deixa a desejar. Fôssemos analisar somente as campanhas, o ano certamente estaria promissor. Contudo, é impossível empolgar-se com esse time do Grêmio. O setor (in)ofensivo depende em absoluto de um aproveitamento absurdo das oportunidades pelo Tuta. Ontem, por exemplo, foi uma chance e um gol. Sinceramente, não faço idéia de como o Mano resolverá esse problema; mas é certo que algumas das convicções dele precisam ser questionadas, como, por exemplo, Tcheco. Afinal, desde que voltou das férias, o nosso capitão não disse a que veio.
Além disso, falta à equipe aquele "quê" diferencial. O time mais parece de Fla-Flu do que de futebol. Repito o que já dissera antes: faltam aproximações, passagens, triangulações, tabelas, paredes, jogadas de linha de fundo. Enfim, do meio para frente, falta absolutamente tudo que não seja um "matador" de ofício. Ainda bem que temos Tuta. No mais, vivemos de espasmos, de alguma sorte, de algum rebote, de uma jogada individual bem sucedida. Isso é muito, mas muito pouco.
Não creio estar a reclamar de barriga cheia, pois quando começarem os mata-mata de Gauchão e Libertadores, caso o time almeje algo mais do que "ir bem", terá que jogar mais futebol do que vem apresentando. Como o problema parece ser não só técnico, como tático, a pressão recai sobre os ombos de Mano Menezes. Ele já demonstrou outras vezes que é capaz de organizar um time de futebol. Espero, sinceramente, que não falhe desta vez. Ele tem crédito, mas, em 2.007 está devendo.
Abril 03, 2007
Como sabe-se, mesmo que aos trancos e barrancos, o Grêmio fez o seu dever de casa no Estadual. Joga quarta-feira em casa, apenas para cumprir o carnê. Todos os objetivos da Primeira Fase do Estadual foram alcançados. A partida contra o G.E. São José será mais um forte treino onde Mano Menezes poderá fazer mais alguns testes buscando aprimorar a equipe. Time, aliás, que vem devendo futebol já há algum tempo...
O time reserva jogou muito mal em Pelotas, quando perdeu de 1 a 0 para o Brasil. Acrescente-se a exaltação do Pereira na partida como mais um sinal de que as coisas não andam bem no clube. Assim, já temos: os constantes ataques de nervos do Mano durante os jogos (expulsão em Ijuí, bate-boca com o Plein, etc.); o arroubo de insanidade do Paulo Pelaipe após a vitória em Caxias; o mal-humor e o fraco desempenho de Tcheco; o bate-boca, quase indo às vias de fato, entre Tcheco e Edmílson no intervalo do jogo contra o Tolima; e o desatino do Pereira em Pelotas. Desse jeito, não vamos a lugar algum.
Já passou da hora desses problemas internos serem sanados, sob pena de jogarmos um ano, que prometia ser sensacional, no lixo da mediocridade. Reajamos! Espero que a folga e uma boa apresentação em Cúcuta sejam suficientes para recolocar tudo nos eixos.
Abril 10, 2007
Já na quarta-feira, o Grêmio enfrenta o líder do campeonato colombiano. O time do Cúcuta necessita da vitória para continuar com chances na competição. O estádio deverá estar lotado e haverá muita pressão sobre o Tricolor. O Grêmio precisa voltar de lá com no mínimo um ponto, para ficar tranqüilo na Libertadores. No Estadual, a obrigação de vencer é toda dele. Um tropeço pode significar que o Inter não estará sozinho na crise...
domingo, abril 15, 2007
Déjà vu
Partida de ida pelas semifinais do Estadual e...
Por que não me espanto?! Parecia anunciado. Assisti passivamente, achando normal e natural a goleada sofrida. Que maneira de reviver as finais de 2000!
Agora, para classificar, o Grêmio precisa vencer por 4 gols de diferença. Se devolver o placar, sem sofrer gols, haverá pênaltis. Qualquer outro resultado classifica os grenás.
Em resumo, f*deu!
Caxias 3 x 0 Grêmio
Por que não me espanto?! Parecia anunciado. Assisti passivamente, achando normal e natural a goleada sofrida. Que maneira de reviver as finais de 2000!
Agora, para classificar, o Grêmio precisa vencer por 4 gols de diferença. Se devolver o placar, sem sofrer gols, haverá pênaltis. Qualquer outro resultado classifica os grenás.
Em resumo, f*deu!
sexta-feira, abril 13, 2007
Liberalismo, Conservadorismo, Esquerda, Direita...
... O Debate Segue!
O diálogo abaixo estava nos "Comments" do artigo anterior. Apesar do debate ainda continuar por lá, achei interessante trazer, ao menos o começo, à tona. Os pontos e questionamentos do Artur vão em branco e itálico; os meus, em azul.
---
Não digo que o DEM fará isso, mas você não acha que o liberalismo, principalmente depois dos impasses gerados pelo 'neoliberalismo', deveria incorporar no seu programa temas como justiça social, entre outros?
Artur, mas "neoliberalismo" é exatamente um liberalismo mais preocupado com as ditas questões sociais. É o liberalismo de Rosevelt, de Keynes, do Partido Democrata americano. É a social-democracia ou, então, o social-liberalismo de Merchior. Eu nunca entendi porque o neoliberalismo transformou-se em "liberalismo" e a volta aos preceitos clássicos é que passou a receber a alcunha de "novo".
Penso em Noberto Bobbio e John Rawls (na minha opinião, o maior teórico do liberalismo norte-americano - há um debate muito interesante entre ele e Habermas), como fonte de inspiração para vocês, jovens liberais.
Bobbio e Rawls, p.e., são dois pensadores de esquerda. Sérios, intelectualmente honestos, o que gera certa confusão, mas de esquerda. Eles acreditam num "mínimo múltiplo comum liberal", como define Vargas Llosa, que deve ser a base do consenso político, mas crêem que a ação do Estado é mais eficaz na busca da redução de desigualdades. Aliás, salvo melhor juízo, está na própria “busca da redução de desigualdades”, a grande característica do "ser de esquerda" para Bobbio.
Acho interessante que o liberalismo brasileiro faça uma dissociação entre política liberal e política conservadora. Essa relação é histórica, mas não necessariamente lógica ou necessária. Acharia um avanço que essa relação antiga ficasse contingente.
Artur, essa dissociação que tu crês que os liberais devem fazer é absurda. Afinal, uma vez conquistado o tal “mínimo comum liberal”, só há dois caminhos a escolher: a alternativa conservadora ou a alternativa progressista. Ou os liberais se filiam à direita ou à esquerda. Inexiste terceira hipótese.
Na minha opinião, a crítica liberal contra a esquerda é muito mais eficiente do que a conservadora (aliás, pode gerar um diálogo não dogmático), simplesmente porque o modelo de democracia de Olavo de Carvalho, por exemplo, é muito restrito. Existe uma radicalidade democrática no liberalismo político que não existe no conservadorismo.
O problema da crítica liberal à esquerda é que ela não ataca a esquerda em si, pelo menos não a “esquerda pró-mercado”. Algo que o Olavo de Carvalho já demonstrou diversas vezes em seus artigos. Confesso que não entendi o que seria “radicalismo democrático”, ou que tu queres dizer com isso.
A reciclagem pode ser interessante. A esquerda (não toda é verdade) faz isso quando incorpora o mercado e elementos da democracia liberal no seu programa.
É essa reciclagem “interessante” a qual passou – e ainda passa – o PFL (agora, DEM). Como viste, me desagradou profundamente.
O diálogo abaixo estava nos "Comments" do artigo anterior. Apesar do debate ainda continuar por lá, achei interessante trazer, ao menos o começo, à tona. Os pontos e questionamentos do Artur vão em branco e itálico; os meus, em azul.
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Não digo que o DEM fará isso, mas você não acha que o liberalismo, principalmente depois dos impasses gerados pelo 'neoliberalismo', deveria incorporar no seu programa temas como justiça social, entre outros?
Artur, mas "neoliberalismo" é exatamente um liberalismo mais preocupado com as ditas questões sociais. É o liberalismo de Rosevelt, de Keynes, do Partido Democrata americano. É a social-democracia ou, então, o social-liberalismo de Merchior. Eu nunca entendi porque o neoliberalismo transformou-se em "liberalismo" e a volta aos preceitos clássicos é que passou a receber a alcunha de "novo".
Penso em Noberto Bobbio e John Rawls (na minha opinião, o maior teórico do liberalismo norte-americano - há um debate muito interesante entre ele e Habermas), como fonte de inspiração para vocês, jovens liberais.
Bobbio e Rawls, p.e., são dois pensadores de esquerda. Sérios, intelectualmente honestos, o que gera certa confusão, mas de esquerda. Eles acreditam num "mínimo múltiplo comum liberal", como define Vargas Llosa, que deve ser a base do consenso político, mas crêem que a ação do Estado é mais eficaz na busca da redução de desigualdades. Aliás, salvo melhor juízo, está na própria “busca da redução de desigualdades”, a grande característica do "ser de esquerda" para Bobbio.
Acho interessante que o liberalismo brasileiro faça uma dissociação entre política liberal e política conservadora. Essa relação é histórica, mas não necessariamente lógica ou necessária. Acharia um avanço que essa relação antiga ficasse contingente.
Artur, essa dissociação que tu crês que os liberais devem fazer é absurda. Afinal, uma vez conquistado o tal “mínimo comum liberal”, só há dois caminhos a escolher: a alternativa conservadora ou a alternativa progressista. Ou os liberais se filiam à direita ou à esquerda. Inexiste terceira hipótese.
Na minha opinião, a crítica liberal contra a esquerda é muito mais eficiente do que a conservadora (aliás, pode gerar um diálogo não dogmático), simplesmente porque o modelo de democracia de Olavo de Carvalho, por exemplo, é muito restrito. Existe uma radicalidade democrática no liberalismo político que não existe no conservadorismo.
O problema da crítica liberal à esquerda é que ela não ataca a esquerda em si, pelo menos não a “esquerda pró-mercado”. Algo que o Olavo de Carvalho já demonstrou diversas vezes em seus artigos. Confesso que não entendi o que seria “radicalismo democrático”, ou que tu queres dizer com isso.
A reciclagem pode ser interessante. A esquerda (não toda é verdade) faz isso quando incorpora o mercado e elementos da democracia liberal no seu programa.
É essa reciclagem “interessante” a qual passou – e ainda passa – o PFL (agora, DEM). Como viste, me desagradou profundamente.
quinta-feira, abril 12, 2007
PFL virou Democratas. E daí?!
Um amigo meu me pergunta:
Você acha que a mudança de nome [do PFL] reflete uma mudança política?
Você acha que a mudança de nome [do PFL] reflete uma mudança política?
Respondo.
Acredito que representa, sim, uma mudança política, mas não com a correlação que as pessoas encaram. A alteração do nome é a consolidação dessa mudança e não o estopim. Note-se que o "poder" do partido saiu dos cardeais e passou para uma ala mais jovem, com discurso mais de "vanguarda".
Eu cheguei a acompanhar de perto essas mudanças, até me afastar definitivamente da brincadeira (o que já faz um tempo razoável, pois ainda estava na faculdade). E todos os pensamentos "novos" eram cada vez mais, digamos, tucanos. Os debates resumiam-se a um "nós somos um PT melhor que o PT": vamos melhorar a administração pública; vamos reduzir impostos; vamos fazer o país crescer; arrecadar mais; distribuir renda. Além claro, de impor a agenda "progressista", politicamente correta.
Nunca a classe política brasileira atingiu tal nível de consenso; curiosamente, totalmente dissociado da maior parte da sociedade brasileira, como a pesquisa Datafolha mostrada abaixo comprova.
Eu cheguei a acompanhar de perto essas mudanças, até me afastar definitivamente da brincadeira (o que já faz um tempo razoável, pois ainda estava na faculdade). E todos os pensamentos "novos" eram cada vez mais, digamos, tucanos. Os debates resumiam-se a um "nós somos um PT melhor que o PT": vamos melhorar a administração pública; vamos reduzir impostos; vamos fazer o país crescer; arrecadar mais; distribuir renda. Além claro, de impor a agenda "progressista", politicamente correta.
Nunca a classe política brasileira atingiu tal nível de consenso; curiosamente, totalmente dissociado da maior parte da sociedade brasileira, como a pesquisa Datafolha mostrada abaixo comprova.
terça-feira, abril 10, 2007
O Povo Brasileiro é Conservador!
Mas por que não há representação na classe política?!
Do Blogue de Reinaldo Azevedo:
...Folha publicou ontem uma pesquisa com a opinião dos brasileiros sobre vários assuntos — entre eles, o aborto. O resultado não me surpreendeu: 65% dos entrevistados querem que a legislação continue como está — permissão apenas em caso de estupro e risco de morte para a mãe. Isso significa uma esmagadora maioria da população contra a chamada legalização do aborto. Em 1993, 54% tinham essa opinião. Apenas 10% defendem a prática sem qualquer restrição — há 14 anos, eram 18%. E 16% querem ampliar as situações em que a interrupção da gravidez seria possível — naquela primeira pesquisa, eram 23%...
Veja-se o caso da pena de morte, a que me oponho. Nada menos de 55% dos entrevistados se dizem favoráveis, e 40% se dizem contrários. Essa consulta não seria feita porque esbarraria nas chamadas cláusulas pétreas da Constituição. Mas o número indica, evidentemente, que a população está assustada e quer mais dureza no combate ao crime...
Mesmo a eutanásia, que costuma ser apresentada sempre numa versão adocicada, como se seus defensores ou promotores fossem anjos da anunciação, merece a reprovação dos brazucas: 57% não querem saber dessa conversa, contra apenas 36% que se dizem favoráveis. A questão é indiferente para 2%, e 5% não sabem...
Disseram-se contra a união civil de pessoas do mesmo sexo 49% dos entrevistados, e 42% são favoráveis. Para 7%, é indiferente, e 2% não sabem...
Opõem-se à adoção de crianças por casais homossexuais 52% das pessoas, e 43% a defendem — 4% são indiferentes, e 2% não sabem.
Do Blogue de Reinaldo Azevedo:
...Folha publicou ontem uma pesquisa com a opinião dos brasileiros sobre vários assuntos — entre eles, o aborto. O resultado não me surpreendeu: 65% dos entrevistados querem que a legislação continue como está — permissão apenas em caso de estupro e risco de morte para a mãe. Isso significa uma esmagadora maioria da população contra a chamada legalização do aborto. Em 1993, 54% tinham essa opinião. Apenas 10% defendem a prática sem qualquer restrição — há 14 anos, eram 18%. E 16% querem ampliar as situações em que a interrupção da gravidez seria possível — naquela primeira pesquisa, eram 23%...
Veja-se o caso da pena de morte, a que me oponho. Nada menos de 55% dos entrevistados se dizem favoráveis, e 40% se dizem contrários. Essa consulta não seria feita porque esbarraria nas chamadas cláusulas pétreas da Constituição. Mas o número indica, evidentemente, que a população está assustada e quer mais dureza no combate ao crime...
Mesmo a eutanásia, que costuma ser apresentada sempre numa versão adocicada, como se seus defensores ou promotores fossem anjos da anunciação, merece a reprovação dos brazucas: 57% não querem saber dessa conversa, contra apenas 36% que se dizem favoráveis. A questão é indiferente para 2%, e 5% não sabem...
Disseram-se contra a união civil de pessoas do mesmo sexo 49% dos entrevistados, e 42% são favoráveis. Para 7%, é indiferente, e 2% não sabem...
Opõem-se à adoção de crianças por casais homossexuais 52% das pessoas, e 43% a defendem — 4% são indiferentes, e 2% não sabem.
domingo, abril 08, 2007
How to Read a Book
O Livro ensina métodos para aprimorar a qualidade de leitura. Como quem tem capacidade de ler este blogue já é "mestre" na leitura elementar, eis um resumo do segundo nível:
I. Leitura de Inspeção
1. Pré-Leitura
a) Vê o título e o prefácio do livro – para saber qual o assunto do livro e que tipo de livro se trata.
b) Estuda o índice – para obter uma noção da estrutura do livro.
c) Repara o índice alfabético-remissivo – para conhecer a abrangência dos tópicos e dos livros e autores referidos.
d) Lê o resumo-propaganda feito pelo editor – para obter informações adicionais importantes, pistas sobre os principais pontos do livro.
- Após esses passos, já deve-se saber o quanto vale a pena investir no livro. Caso haja o interesse, há dois passos complementares.
e) A partir das informações preliminares, procura os capítulos centrais ao argumento do autor, incluindo-se o sumário inicial quando houver.
f) Folheia o livro e lê alguns parágrafos ou algumas páginas em seqüência, principalmente as três últimas.
Note-se que essa leitura deve ser feita como se o leitor fosse um detetive a procura de pistas, buscando conhecer a idéia ou tema geral do livro. Com isso, é possível saber se ele merece uma leitura mais profunda ou se pode voltar a estante. Caso a obra mereça maiores considerações, passa-se a segunda fase da leitura de inspeção.
Assunto para um próximo artigo...
I. Leitura de Inspeção
1. Pré-Leitura
a) Vê o título e o prefácio do livro – para saber qual o assunto do livro e que tipo de livro se trata.
b) Estuda o índice – para obter uma noção da estrutura do livro.
c) Repara o índice alfabético-remissivo – para conhecer a abrangência dos tópicos e dos livros e autores referidos.
d) Lê o resumo-propaganda feito pelo editor – para obter informações adicionais importantes, pistas sobre os principais pontos do livro.
- Após esses passos, já deve-se saber o quanto vale a pena investir no livro. Caso haja o interesse, há dois passos complementares.
e) A partir das informações preliminares, procura os capítulos centrais ao argumento do autor, incluindo-se o sumário inicial quando houver.
f) Folheia o livro e lê alguns parágrafos ou algumas páginas em seqüência, principalmente as três últimas.
Note-se que essa leitura deve ser feita como se o leitor fosse um detetive a procura de pistas, buscando conhecer a idéia ou tema geral do livro. Com isso, é possível saber se ele merece uma leitura mais profunda ou se pode voltar a estante. Caso a obra mereça maiores considerações, passa-se a segunda fase da leitura de inspeção.
Assunto para um próximo artigo...
sábado, abril 07, 2007
Chega de Analfabetismo!
Veja-se. Comecei no ensino obrigatório e regular em 1987, aos seis anos de idade. À época, eu lia e escrevia em três idiomas diferentes - Português, Espanhol e Alemão. Me formei no Colégio Farroupilha 11 anos depois, em 1997. Havia agregado o Francês e o Inglês ao meu currículo. No ano seguinte ingressei no curso de Direito da PUCRS. Em agosto de 2004, seis anos e meio depois, recebi o diploma de bacharel. Sou advogado desde agosto de 2005.
Em 2006, descobri que sou analfabeto. Funcional, ao menos. Nunca, em minha vida, eu li um livro. Já passei os olhos sobre vários. Já decorei uns outros tantos. Mas nunca interagi com eles, nunca os questionei, nunca extraí conhecimento deles. Era tudo questão de gosto. As únicas respostas que eu conseguia tirar de um livro eram profundas: "Gostei"; ou "Não Gostei". Eu tinha a impressão que todo o meu conhecimento era uma questão de gosto pessoal e fiquei com vergonha...
A minha percepção de que jamais estudara, mesmo após dezessete anos e meio de ensino formal, foi a descoberta de um livro que deveria ser obrigatório a partir da sexta série de qualquer colégio que se considere decente, mas que, mesmo sendo de 1940, SEQUER POSSUI TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS! Trata-se do livro "HOW TO READ A BOOK - The Classical Guide to Intelligent Reading" de Mortimer J. Adler e Charles van Doren.
O livro procura ensinar os quatro níveis de leitura: Elementar, Inspecional, Analítica e Sintópica. Das quais apenas a primeira nos é ensinada oficialmente.
Vale a pena adquirir o livro.
Em 2006, descobri que sou analfabeto. Funcional, ao menos. Nunca, em minha vida, eu li um livro. Já passei os olhos sobre vários. Já decorei uns outros tantos. Mas nunca interagi com eles, nunca os questionei, nunca extraí conhecimento deles. Era tudo questão de gosto. As únicas respostas que eu conseguia tirar de um livro eram profundas: "Gostei"; ou "Não Gostei". Eu tinha a impressão que todo o meu conhecimento era uma questão de gosto pessoal e fiquei com vergonha...
A minha percepção de que jamais estudara, mesmo após dezessete anos e meio de ensino formal, foi a descoberta de um livro que deveria ser obrigatório a partir da sexta série de qualquer colégio que se considere decente, mas que, mesmo sendo de 1940, SEQUER POSSUI TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS! Trata-se do livro "HOW TO READ A BOOK - The Classical Guide to Intelligent Reading" de Mortimer J. Adler e Charles van Doren.
O livro procura ensinar os quatro níveis de leitura: Elementar, Inspecional, Analítica e Sintópica. Das quais apenas a primeira nos é ensinada oficialmente.
Vale a pena adquirir o livro.
Gauchão: Primeira Semifinal Definida
Recém acabou a primeira partida de Repescagem do Campeonato Gaúcho. Com isso, definiu-se o adversário do Grêmio nas semifinais.
O Caxias venceu o Ulbra, em Canoas, nos pênaltis (4-2) após um 0 a 0 no tempo normal.
O Caxias venceu o Ulbra, em Canoas, nos pênaltis (4-2) após um 0 a 0 no tempo normal.
quinta-feira, abril 05, 2007
A Telebrás foi vendida a "preço de banana"?!
Por Ethevaldo Siqueira, no Estado de São Paulo.
Os fatos desmentem o ministro Hélio Costa
“A Telebrás foi vendida a preço de banana” - proclamou o ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao falar na quarta-feira na Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicações da Câmara. Não dá para silenciar diante de uma declaração dessas. O que o ministro chama de “preço de banana” deve equivaler ao da produção de banana de toda a América Latina durante um século, pois foi de R$ 22,2 bilhões ou US$ 19 bilhões da época, com ágio superior a 63% sobre o preço mínimo.
Na verdade, a Telebrás foi vendida pelo preço mais elevado entre todas as grandes operadoras do setor privatizadas no mundo na década dos 1990, segundo avaliou na época a revista inglesa Privatisation, de Londres.Ao longo da semana que passou, o ministro criticou duramente a qualidade das televisões estatais de três países e, em seguida, respondeu a um diplomata estrangeiro, que dele discordou. Depois, participou de tumultuada audiência na Câmara, em que fez a revelação de impacto sobre a venda da Telebrás por preço vil.
Façamos um brevíssimo retrospecto dos fatos relativos ao leilão da estatal das telecomunicações em julho de 1998. As ações da Telebrás estavam pulverizadas nas mãos do público e somente um terço delas (33,3% do capital) eram ações ordinárias, com direito a voto. Como o governo detinha pouco mais da metade daqueles 33,3%, era essa a fatia que estava à venda no leilão de privatização. Embora representasse apenas 19% do capital total da Telebrás, esse bloco de ações ordinárias significava o controle da Telebrás.
Poucas semanas após a privatização da Telebrás, viria a crise da Rússia, que afastou a maioria dos grandes investidores de leilões de privatização no mundo. E, para agravar ainda mais esse quadro, assistimos, menos de dois anos depois, ao rompimento da bolha da internet e das telecomunicações, com a desvalorização dramática de todos os ativos dessas duas áreas. Exemplo dessa desvalorização ocorreu quando a Embratel foi vendida pela MCI à Telmex, por um terço do preço pago na privatização.
Embratel
Ao mencionar de passagem a Embratel, Hélio Costa afirmou na audiência da Câmara que “ninguém previu que em uma emergência (para formar uma rede de TV, por exemplo) será necessário pedir autorização aos mexicanos”.
Talvez seja mera força de expressão essa acusação do ministro da eventual necessidade de “pedir autorização aos mexicanos”, pois qualquer pessoa ou empresa pode contratar serviços de transmissão de telecomunicações no Brasil, em contato direto com a Embratel. Mais do que isso: pode buscar as operadoras dos 40 satélites internacionais autorizados a prestar serviços sobre o território brasileiro. Ou ainda usar a alternativa de uma dúzia de troncos de microondas terrestres de longa distância operados por outras concessionárias nacionais.
O ministro também não reconhece os reais benefícios que a privatização trouxe para o desenvolvimento e modernização das telecomunicações no Brasil. No entanto, são números que não admitem contestação, pois, além dos R$ 22,2 bilhões pagos ao governo pelo controle da Telebrás, os novos grupos privados investiram nos últimos nove anos R$ 135 bilhões - algo como US$ 66 bilhões - na infra-estrutura de telefonia fixa e celular, redes sem fio, satélites, banda larga e longa distância nacional e internacional - ampliando o número de acessos telefônicos de 24 milhões para os 145 milhões atuais. Uma expansão de 500%.DisparidadeConforme declarou na audiência na Câmara, Hélio Costa se preocupa com a desproporção entre o faturamento total das empresas de telecomunicações e as de radiodifusão, da ordem de 10 para 1. Essa disparidade, no entanto, é a mesma na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
O ministro critica também o faturamento anual de R$ 100 bilhões das teles, gerado pela operação de 145 milhões de telefones hoje no Brasil. É bom lembrar que dessa receita total, R$ 40 bilhões são impostos, que saem diretamente de nosso bolso e vão para os governos estaduais e para o Tesouro Nacional. Melhor seria se ele buscasse nos defender desse assalto tributário, em que o Brasil é o campeão mundial, ao cobrar tantos impostos nesse montante de 40% sobre o valor de nossas contas telefônicas.
Uma lembrança oportuna seria ainda a do cenário em que vivíamos nos últimos dias da Telebrás, em 1998, quando a densidade de telefones fixos e celulares do País era de apenas 14 acessos por 100 habitantes, em lugar dos atuais 76%. Ou dos planos de expansão que, até 1997, nos cobravam R$ 1.117 por uma linha telefônica e ainda nos obrigavam a esperar dois anos ou mais pela instalação do aparelho. Ou pagar até 5 vezes mais no mercado paralelo. Hoje, uma linha telefônica pode ser instalada até de graça, no prazo máximo de uma semana, em todo o País.
quarta-feira, abril 04, 2007
O que eu espero que ocorra hoje à noite...
Após uma grande vitória do Grêmio, tudo o que eu quero hoje à noite, futebolisticamente falando, são três coisas. Seguem em ordem crescente de importância:
1. São Paulo perde para o Necaxa e se complica na Libertadores;
2. Romário passa em branco e vê Vasco ser eliminado da Copa do Brasil;
3. Internacional joga mal, perde e é eliminado do Gauchão.
Claro que, para completar, só faltava o Vasco ser eliminado no Carioca, no domingo. Assim, o Romário teria que esperar, no mínimo, até 12/5 para fazer o milésimo gol numa partida oficial...
1. São Paulo perde para o Necaxa e se complica na Libertadores;
2. Romário passa em branco e vê Vasco ser eliminado da Copa do Brasil;
3. Internacional joga mal, perde e é eliminado do Gauchão.
Claro que, para completar, só faltava o Vasco ser eliminado no Carioca, no domingo. Assim, o Romário teria que esperar, no mínimo, até 12/5 para fazer o milésimo gol numa partida oficial...
terça-feira, abril 03, 2007
Cuidado com a Dona Marisa!
Lula fora traído pelos "mensaleiros" e, agora, o foi pelos controladores de vôo.
Acho que o presidente deveria abrir o olho com a Dona Marisa.
É muita traição para um governo só e se a moda pega em casa, já viu...
Acho que o presidente deveria abrir o olho com a Dona Marisa.
É muita traição para um governo só e se a moda pega em casa, já viu...