quarta-feira, janeiro 31, 2007
sábado, janeiro 27, 2007
Exaltação à Rivalidade
O Mundo Esportivo era de propriedade de outro paulista – o Gil é paulista e corintiano –, Zé Roberto; palmeirense. Era outro jornal, concorrente do Futiba, mas com outra proposta. Era absolutamente normal que colaboradores de um, escrevesse no outro. O próprio Zé fazia isso. Logo, me vi sendo titular do espaço do Grêmio no Mundo Esportivo, na seção “Clássicos”.
Essa seção, no auge, chegou a ter quatro colunas: Grêmio-Internacional; Cruzeiro-Atlético; Corinthians-Palmeiras; Avaí-Figueirense. O formato das quatro era absolutamente o mesmo. Na mesma página, havia duas barras de rolagem, cada uma correspondente a um clube. Assim, bastava clicar no clássico de preferência e se deparar com ambas as colunas ao mesmo tempo, lado-a-lado. Toda a semana, os colunistas tratavam de seu clube, provocavam o outro colunista e respondia as provocações da semana anterior. Eu não sei se era divertido para quem lia, mas para quem escrevia era um deleite!
Anos passados do fechamento de ambos os jornais, a saudade ficou insuportável. O contato daqueles que colaboravam para o Futiba e o Mundo Esportivo jamais arrefeceu. Então, eu e o Luís Cláudio Portinho resolvemos recriar a coluna Gre-Nal. Foi aí que surgiu o blogue Mundo Esportivo – Clássicos – Gre-Nal (http://mundoesportivo-classicos-grenal.blogspot.com).
Toda a semana, atualizamos o blogue, exatamente como fazíamos no tempo do Mundo Esportivo. Infelizmente, não conseguimos dividir a página. Resolvemos adotar um sistema de rodízio: numa semana, a coluna do Grêmio é a primeira; noutra, a do Internacional.
Quem acessar o saite pode conferir os seguintes trechos:
* O clube começou o ano com objetivos modestos: ir bem na Copa do Brasil; não fazer vexame no Estadual; permanecer na Série A do Campeonato Brasileiro classificando-se à Sul-Americana. Desses, só se falhou na Copa do Brasil. Recuperamos a hegemonia estadual na casa deles e nos classificamos à Libertadores da América. iVolvimos! E pela undécima vez...
* Que mundial é esse que o vizinho afirma ter? O sítio da FIFA informa que apenas Corinthians, São Paulo e, agora, o nosso Glorioso Internacional possuem tal façanha. Mas uma coisa preciso reconhecer. Neste retorno da coluna CLASSICO, o vizinho apresentou uma postura bem modesta e livre daquela soberba que tanto destilava. Nada como uma temporada pela SEGUNDA DIVISÃO...
* Voltaremos ano que vem com força total. É ano de Gauchão, Libertadores e Brasileiro. Três competições duras e difíceis e que nos exigirão ao máximo. Este ano, provamos que estamos vivos e que podemos derrotar qualquer um; inclusive o Campeão Mundial na casa deles! O nosso Salão de Festas ficou ainda mais charmoso. O ano promete!
* Alguém poderia me explicar essa paixão que se nutre por argentinos lá na azenha? O zagueiro Schiavi foi contratado na SEGUNDA DIVISÃO da Espanha. Nada mais apropriado! Já chega com experiência para jogar noutro clube da SEGUNDONA. Mas a contratação do tal zagueirinho castelhano já surte efeitos, os pijamas conseguiram levar 2 gols do “expressivo” time do São Paulo de Bento Gonçalves em jogo treino realizado hoje. Quantos sócios tem o time da azenha hoje em dia hein? Há quantos dias, semanas, meses, anos o vizinho não sabe o que é comemorar uma vitória em clássico?
* O ano de 2007 será repleto de desafios e cheio de emoções para o torcedor gremista. É ano de defender o título estadual. É ano de superar a 3ª colocação obtida no Campeonato Brasileiro. É ano de buscar a Taça Libertadores de um local em que ela, seguramente, se sente deslocada. O Grêmio não é clube para ser coadjuvante. Se não for para sermos campeões, nós nem saímos de casa. Portanto, quem está tranqüilo, achando-se campeão do mundo, que se cuide...
* A piazada COLORADA não cansa de nos trazer alegrias. Os juvenis (sub-17) conquistaram o Troféu Romeu Gulart Jaques, em Santiago-RS, depois de bater o Goiás na final (nossa 10ª conquista neste torneio de base). O goleiro Renan fez mais uma atuação fantástica no final de semana. Aliás, o jovem arqueiro sofreu apenas 1 gol, e de pênalti, nas últimas 10 partidas em que atuou. Seleção é questão de tempo. Finalmente, a dupla Luis Adriano e Alexandre Pato segue levando a seleção brasileira sub-20 nas costas lá no Sudamericano do Paraguai. Colorado de Ases Celeiro!
Os “Clássicos” são uma exaltação à rivalidade. Mas uma rivalidade sadia. A secação e a flauta são as únicas armas permitidas. Quem vencerá, Grêmio ou Internacional? Pouco importa. O que vale é que toda a semana começa em 0 a 0 com a bola no centro. E em paz...
SuperBowl - 4 de Fevereiro - ESPN
Conferência Americana
Os Indianapolis Colts chegaram à decisão após vencerem seus arqui-rivais, New England Patriots, por 38-34 numa partida que muitos consideram a melhor de todos os tempos. Após um início avassalador, o time da Nova Inglaterra* chegou a abrir uma vantagem de 21-3, mas permitiu a virada.
Primeiro Quarto
O primeiro touchdown ocorreu ao final de um drive de 75 jardas (segundo de NE), cuja principal jogada foi uma corrida de 35 jardas do meia (halfback) Corey Dillon numa 4ª para um em IND-48. Duas jogadas depois, a bola estava em IND-4, numa 3ª-1. Nesta jogada, o capitão (quarterback) Tom Brady perdeu a bola (fumble). Por fortuna, ela foi recuperada por Logan Mankins, membro da linha ofensiva de New England, dentro da área de gol (end zone). Os Patriots abusaram da dificuldade da defesa dos Colts em conter corridas. O drive teve oito jogadas, sendo que só numa delas - a primeira - houve um passe.
No drive seguinte, o ataque de Indianapólis conseguiu marcar três pontos num gol feito pelo chutador (kicker) Adam Vinatieri, ex-patriot.
Segundo Quarto
Contudo, a alegria durou pouco. Na primeira posse-de-bola, New England levou a bola novamente e sem sobressaltos até a área de gol - touchdown marcado por Dillon. Para completar a tragédia, duas jogadas depois, Peyton Menning teve um passe interceptado. O ataque dos Colts ficou apenas olhando, assustados, o lateral (cornerback) Asante Samuel levar a bola até a área de gol. Atordoados, mais uma vez tendo a posse de bola, os atacantes dos Colts se viram massacrados pela defesa adversária. Nas duas jogadas seguintes ao 3º touchdown, Peyton Manning se viu sacado duas vezes, retroagindo 12 jardas.
O jogo só mudou quando a defesa de Indianapólis descobriu que poderia conter os Patriots. E quando o ataque de Indianapólis entrou em campo para o seu 5º drive, a estratégia ofensiva era outra. Ao invés de tentar grandes avanços, a ordem era conduzir a bola poucas jardas por vez. Mesmo perdendo por 17 pontos, Tony Dungy, treinador dos Colts, entedeu que havia tempo de sobra para uma virada. Nesse ritmo, os Colts deixaram o relógio correr e garantiram mais três pontos ao final do segundo quarto.
Terceiro Quarto
O melhor veio no segundo tempo. Manning tem fama de amarelar nos momentos decisivos. Os Patriots tem fama de ser um time talhado para vencer nos Playoffs. Tudo levava a crer que a história mais uma vez se repetiria. Contudo, o recado de que não se entregaria foi dado pelos Colts já na primeira posse de bola do terceiro quarto. Num drive absolutamente irrepreensível, sem penalidade, apenas um passe imcompleto, Indianapólis marcou seu primeiro touchdown, após conquistar 76 jardas. A diferença, então, caiu para 8 pontos. Os Colts estavam de novo no jogo!
A defesa dos Colts retomou toda a confiança e parou, novamente, Tom Brady e seus colegas. O RCA Dome explodiu, o estádio inteiro tomou-se em esperança. Desta vez, a vitória não escaparia. Peyton Manning, de novo, fez o que quis com a bola. No primeiro lance, encontrou o volante (tight end) Dallas Clark livre para 25 jardas. Logo após, a aposta em corridas deu certo, os meias dos Colts conquistaram 27 jardas em três tentativas. Mas o sinal de que a sorte havia mudado ocorreu na quinta jogada. Os juizes marcaram uma duvidosa falta - interferência-no-passe - contra o lateral Ellis Hobbs, o que levou a bola até NE-1. Na jogada seguinte, touchdown e conversão de dois pontos. A partida estava empatada!
Ellis Hobbs ficou possuído. Tanto que, no chute inicial, recebeu a bola e correu oitenta jardas! A tarefa ficou fácil para o ataque de New England. 5 jogadas e 21 jardas depois, os Patriots voltavam a liderar o jogo por 28 a 21.
Quarto Quarto
O jogo estava eletrizante. No drive seguinte, os Colts devolveram o lance do primeiro touchdown do jogo. Após um fumble, Jeff Saturday, pivô (center), integrante da linha ofensiva de Indianapólis, marcou seus primeiros seis pontos duma carreira de oito anos. Novo empate!
Após um breve domínio das defesas - algo raro durante todo o jogo -, os Patriots tiveram uma ótima oportunidade para marcar um touchdown. Ambas envolvendo o receptor (wide reciever) Reche Caldwell, que perdera a chance de marcar no terceiro quarto ao deixar cair a bola dentro da área de gol.
Na primeira, um dos salva-guarda (safety) dos Colts, Marlin Jackson, errou a cobertura, deixando Caldwell absurdamente livre. Era uma 1ª-15, em IND-18. O estádio inteiro viu, começou uma gritaria infernal. O banco dos Patriots acenava desesperadamente para Brady. Caldwell vendo nada entre ele a área de gol pedia a bola freneticamente. Os torcedores, jogadores e comissão técnica dos Colts faziam sinais para que Jackson fosse para o lugar certo! Nisso, a jogada inicia. Brady recebe a bola, enquanto Marlin corre em direção a Caldwell. A bola é passada para Reche que... não pega! Passe incompleto e a chance de marcar é novamente desperdiçada.
Na segunda, era terceira para sete, com a bola em IND-10. O Caldwell estava bem aberto na ponta, como sempre, porém marcado e correu em linha reta. Brady arremessou a bola na end zone mirando o segundo pilão (marcador laranja). O lateral dos Colts ficou de mano com Caldwell e, ao perder na corrida, puxou-o e depois empurrou-o. O arremesso fora perfeito. A bola passou sobre a cabeça de Reche, que chegou a tocá-la, exatamente porque ele foi retardado pela ação ilegal do marcador. Novamente, havia a possibilidade de se marcar uma interferência-no-passe, o que levaria a bola para IND-1, com os Patriots tendo 4 chances para marcar. Os juízes, entretanto, deixaram passar batido. New England decidiu chutar e passou a liderar por 31-28.
Nos dois drives seguintes, ambas equipes marcaram um gol cada uma. Assim, faltando 3'22" para o fim do jogo, os Patriots tinham a bola, em NE-40, e uma liderança de 3 pontos: 34-31. Por mais que o jogo estivesse equilibrado, as chances dos Patriots vencerem eram enormes. Um touchdown e a partida ficaria praticamente fora do alcance dos Colts. Só que tudo deu errado para New England. A começar por uma penalidade por estar com 12 jogadores em campo. Três jogadas depois e um minuto depois, os Patriots patearam a bola de volta ao time de Indianapolis.
Faltavam 2'17", a bola estava em IND-20, e a chance de vencer a partida passou a ser dos Colts! E a seqüência de jogadas foi impressionante. A defesa dos Patriots parecia exausta e permitiu grandes ganhos atrás de grandes ganhos. Primeira: Passe; 11 jardas; Bola em IND-31. Terceira: Passe; 32 jardas; Bola em NE-37. Aqui, o empate já era uma possibilidade quase que segura. Quarta: Passe; 14 jardas; Bola em NE-23. E, mais uma vez os árbitros resolveram chamar a atenção para si. Aplicaram uma duvidosa penalidade por "uso excessivo de força sobre o passador" contra o segunda-linha (linebacker), Tully Banta-Cain, e a bola foi parar em NE-11. Três jogadas depois, o meio Jospeh Addai estava na torcida comemorando a virada.
Com um minuto para o fim e um campo inteiro para atravessar, o ataque do New England entrou um campo disposto a operar um milagre. Conseguiram colocar a bola em IND-45, mas estavam quatro pontos atrás. Apenas um touchdown poderia mudar a sorte da partida. Brady, pressionado, arremesou nas mãos de Marlin Jackson. Com a interceptação, o jogo acabou e os Colts, finalmente, conseguiram vaga no SuperBowl.
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* Nova Inglaterra é como chamam a região nordeste dos EE.UU., a região das 13 colônias, o início da História americana. O time, originariamente, de Boston, manda seus jogos em Foxborough, cidade a 35km da capital de Massachusetts.
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P.S.: A Final da Conferência Nacional fica para outra mensagem.
Racismo no futebol da Alemanha
P.S.: O jogo válido pela 18ª rodada do campeonato alemão terminou 3x2 para o Borussia. Tinga, ex-Grêmio e Internacional, marcou o gol da vitória.
quarta-feira, janeiro 24, 2007
PAC, Metrô de Sampa, Presidência da Câmara
Quanto ao PAC, nenhum espanto. Much Ado for Nothing. É mais um projeto do governo cujos pompa, circunstância, holofotes e espaço na imprensa são muito maiores do que merecido. Nunca na história neste país, um governo fez tanta questão de alardear serviços prestados, mesmo quando não está fazendo nada. O PAC, a exemplo do que foi o Fome Zero e é o Bolsa-Família, é mais propaganda do que realidade. Junta-se tudo - como se fosse muita coisa - o que o governo JÁ vinha fazendo num único pacote, acrescenta-se um efeito que outro e..., voilà: A Salvação da Lavoura Nacional! Não dará certo porque não foi feito para dar certo.
Metrô de São Paulo
A questão do Metrô de São Paulo é de engenharia. Não adianta querer ideologizar o acidente. Eu não entendo de engenharia, o que dificulta falar sobre o assunto. Por isso mesmo, quero esperar os laudos técnicos para voltar ao debate. Contudo, sabe-se que: o contrato da obra NÃO se tratava de uma P.P.P. (Parceria Público-Privada), apontadas pelo governo federal como uma das soluções para o desenvolvimento nacional; o contrato previa fiscalização total da obra pelo governo do Estado; a decisão de construir a obra no subsolo foi da licitante; o Metrô jamais participou desse tipo de obra anteriormente, apenas da construção das estações. O excesso de chutes até agora, vai deixar muito jornalista e "especialista" com a língua queimada.
Presidência da Câmara
Trata-se de um assuntinho tão ordinário, tão menor, que falar sobre ele chega a ser forçado. Mas vamos lá. Primeiro, o PMDB gaúcho vai ter que dar muita explicação como a decisão de neutralidade significa apoio ao candidato do governo. A maior bancada invocar o princípio da proporcionalidade para justificar o voto em candidato de outro partido é surreal. O "murismo" de Rigotto tomou conta do partido. Segundo, o PFL anunciar apoio ao candidato do PCdoB, me fez voltar no tempo. Típica decisão de Movimento Estudantil. Na UNE, os liberais sempre votaram com os comunistas. Na única vez que participei, me retirei da reunião do partido quando minha proposta de abstenção foi derrotada. É inacitável. Além disso, como exigir dos tucanos e pepessistas apoio ao candidato do PFL à presidência do Senado, se o partido dá as costas a Fruet (PSDB)? Ridículo. É por isso que se perde todo o tesão em se falar de política.
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Respondendo aos amigos
AQUECIMENTO GLOBAL
Os engraçadinhos que escrevem neste blogue gostam de ser irônicos. Eu também. Mas não vou sê-lo hoje. Num espasmo de chatice (espasmo?!), vou explicar a piada... deles. O comentário, ou melhor, a previsão da geóloga não é para depois-de-amanhã! Se a vida vai se tornar complicada para os humanos pelas condições climáticas da Terra, isso ocorrerá em milhares, quiçás, milhões de anos. E não há nada o que se possa fazer contra isso. A Terra já esquentou e resfriou muitas vezes durante sua existência; antes, inclusive, que o homem descobrisse o capitalismo, that ol' "madafãca" bastard!
BRASIL
Ainda não li a entrevista do Armínio Fraga, mas creio que a herança, apesar de ser ibérica, não é a responsável pelo nosso fracasso. Maior prova disso é que a Espanha, praticamente a Ibéria toda, livrou-se disso. Carece de estudos mais aprofundados, mas creio que o nosso modelo está a nordeste da península, num Hexágono (muito) metido a besta (porém lindo)...
Quanto a separar e doar uns pedaços, em realidade sou contra. Do jeito que está, todavia, achoque seria a salvação. Só queria saber o que os acreanos fizeram ao Santana. Devolver o Estado à Bolívia é muita sacanagem...
MOJITOS
É o que nos resta, Santana!
NFL
Amanhã, Cabral. Vi ambas finais e foram dois jogaços.
terça-feira, janeiro 16, 2007
BLOGRENAL de volta, em definitivo!
Os textos são de autoria do colorado Luís Cláudio Portinho Dias e do gremista Paulo Roberto Tellechea Sanchotene.
A cada terça-feira, haverá novos comentários sobre a semana da Dupla sob os pontos-de-vista azul e vermelho.
Em ano em que ambos os times disputam a Taça Libertadores da América, a leitura torna-se obrigatória.
Duas Notas (Alheias) sobre Aquecimento Global
"O aquecimento global é resultado da elevada e prolongada atividade solar que aconteceu na maior parte do século passado, e não se deve ao efeito estufa", disse o cientista à agência russa Novosti. Contrariando a opinião da maioria das organizações de defesa do meio-ambiente, o cientista russo afirmou que a atividade industrial não influencia de forma determinante no clima do planeta, que ao longo dos séculos passou por períodos de aquecimento e esfriamento.
EFE
Provavelmente a vida por aqui será complicada para seres com estruturas de carbono, como nós... mas com certeza não tem nada que possamos fazer contra isso!
O problema imediato, o microclima, este sim pode ser amenizado com atitudes que permitam que o ar circule, que a Terra resfrie no período noturno, e facilitando que o CO2 emitido seja reciclado pelo fitoplancton (as florestas não são o "pulmão do mundo" o fitoplancton que é). Coisas "simples" como menos asfalto, menos concreto, menos indústrias, menos gente no mundo, menos poluição nas áreas de recargas de aqüíferos....ou seja, bem "facinho" de resolver!
Outra coisa, temos registros do "buraco de ozônio" desde o Cambriano (mais ou menos 500 Ma atrás)... ele aumenta e diminui e muda de lugar desde então! Nenhuma novidade!
domingo, janeiro 14, 2007
Enquanto isso, a situação complica-se um "pouco" mais...
11.01.07 08:41
Os setores de inteligência da Brigada Militar descobriram que a estratégia de atuação do MST no RS tem o apoio logístico de organizações estrangeiras, inclusive das FARC, grupo narcotraficante marxista da Colômbia, de quem adotou a estratégia de “libertar” e exercer o domínio territorial da área que fica entre as RS-324 e BR-386, exatamente no perímetro que cobre seus 31 acampamentos e as reservas indígenas entre os municípios de Palmeira das Missões, Irai, Nonoai, Encruzilhada Natgalino, Pontão e Passo Fundo.
fonte: http://www.polibiobraga.com.br/
João Bonsenso
A questão do Brasil é cultural e, portanto, mais dificíl de ser resolvida. O Estado que os portugueses criaram aqui, mesmo após a Independência e a República, segue vivo. A estrutura não mudou. A Coroa sempre via-se como a raison d'étre da nação, ou seja, tudo deveria girar em torno dela, tudo deveria funcionar para ela e como ela quisesse. Nada mudou. Continuamos a trabalhar para o Estado, da forma como permite e deseja o Estado. A riqueza do Brasil confunde-se com a riqueza do Estado. O Brasil é um país de oportunidades dentro da estrutura estatal. Todos sonham com um emprego público e estabilidade. E, quando finalmente conseguem, querem receber cada vez mais pelo cargo que exercem.
Os do-lado-de-fora - eu já saí e entrei algumas vezes, agora sou um desses - sentem-se desamparados. Entretanto, ao invés de se atacar a raiuz do problema, exige-se maior intervenção d'os-de-dentro, como se fosse possível incluir a todos na mamata. Por exemplo, na última eleição, as reforma liberais foram pisoteadas, cuspidas, rasgadas sem que houvesse voz a defendê-las. Mas, mesmo que houvesse, sinto que elas mesmas são superficiais. Elas enfrentam as conseqüências. No mais, continuaríamos com essa mentalidade cartorária, burocrática e estatólatra que impede qualquer crescimento, seja social, econômico ou cultural.
O problema está tão abaixo do mar-de-lama que é difícil exergá-lo. Ao ler as notícias políticas brasileiras, inclusive as do caderno de economia dos jornais (!!), penso que todas elas são derivadas de um ponto comum. Dizem que "pau que nasce torto nunca se endireita". Parece, infelizmente, ser o nosso caso. O dia em que conseguirmos alcançar a raiz, creio que, envergonhadamente, acharemos graça do Brasil...
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Deveria ser o Preâmbulo da Constituição
domingo, janeiro 07, 2007
A partida que vi: Dallas Cowboys x Seattle Seahawks
Ambos os times tinham enorme dificuldade de mover a bola. No intervalo, o jogo estava 10-6 para os Cowboys. No terceiro quarto, finalmente, o Seattle consegue sustentar um drive decente, apesar de ter convertido DUAS VEZES em quarta descida, e marcar um touchdown: 13-10. A felicidade durou só tempo do novato Miles Austin correr 93 jardas e marcar seu primeiro touchdown, na Liga, no retorno do chute de reínicio: 17-10. O Dallas ainda voltou a pontuar num field goal de 29 jardas, no quarto quarto. Para vocês entenderem o que significa chutar dessa distância, os Cowboys levaram a bola até a linha de 11 jardas do Seahawks. Decidiram chutar numa 4ª-2: 20-10.
A partir daí, o jogo enlouqueceu.
O Seattle recebeu a bola em SEA27 e a levou, sem sobressaltos até a linha de DAL1. Eram 4 chances para avançar uma jarda e marcar! Primeira jogada, o halfback (ou running back), MVP 2005 Shaun Alexander, pressionado, correu para trás e foi derrubado em DAL8. Duas jogadas depois, a bola estava em DAL2 para a última chance dos S'hawks. Eles poderiam chutar (20 jardas) e reduzir a diferença para sete pontos, mas resolvem tentar o touchdown. Passe incompleto, e a bola passou a ser do Dallas, com 10 pontos de vantagem e faltando 6'42" para o fim do jogo.
No primeiro lance, o quarterback Tony Romo fez um passe curto para o wide reciever Terry Glenn. Este teve dificuldade de pegar a bola e após o calço deixou-a escapar. Nesses casos, a bola passa a ser de quem pegar. Aos trancos e barrancos, ela voltou para end zone dos Cowboys e foi espetacularmente recuperada pelo Seattle. Os juízes marcaram touchdown, mas a decisão foi contestada pelo treinador de Dallas. Após rever a jogada, o árbitro voltou a trás, pois o jogador que pegara a bola estava fora do campo, e marcou um safety (gol contra, que vale 2 pontos e dá o direito de ter a posse de bola no próximo drive): 20-15, bola de Seattle.
O próximo drive, os S'hawks começaram na metade do campo. A última linha de defesa do Dallas, chamada de "secundária", é o ponto fraco da equipe. Na quarta jogada (1ª-10), em DAL37, o quarterback do Seattle, Matt Hasselback, encontrou o tight end Jerramy Stevens desmarcado e este correu para o touchdown: 21-20. Seattle resolveu ir para dois no ponto extra, isto é, em vez de chutar, tentaram um mini-touchdown. Falharam.
A bola voltou aos Cowboys, agora com um ponto atrás e faltando 4'24". Tudo o que precisavam era pontuar, fosse field goal ou touchdown, e segurar o ataque de Seattle uma vez. Saíram de DAL28 e foram até SEA8, numa terceira para sete. Ao invés de tentar o touchdown, Dallas buscou conquistar uma primeira descida, num passe para o tight end Jason Witten. Os juízes concederam a primeira descida, mas o juiz da cabine resolveu que a jogada era polêmica e convocou o árbitro a revê-la. A decisão foi revertida, pois faltaram algumas polegadas. O que era 1ª-Gol em SEA1 virou 4ª-polegadas em SEA2, com 1'30" para acabar.
Os Cowboys decidiram chutar. O chute era simples, 20 jardas. O kicker do Dallas, argentino, havia convertido um de 29 e outro de 50 nesse jogo. O quarterback de Dallas é também o holder, aquele que ajeita a bola para o chute. Ele recebeu a bola, pegou-a, mas quando foi ajeitá-la, escapou-lhe. É fácil de imaginar, basta lembrar da Turma do Snoopy. A Lucy sempre tira a bola quando o Charlie Brown vai chutá-la. Foi igual! Desesperado, Romo pegou a bola e saiu correndo numa tentativa de concertar a cagada. Precisava, no mínimo, chegar até a linha de 1 jarda. Ele correu caçado pelos jogadores do Seattle; SEA7, SEA6, SEA5, SEA4, SEA3,... calçado em SEA2! A bola era dos Seahawks, com um ponto de vantagem, faltando 1'14"!
O Seattle conseguiu mover a bola até a sua linha de 24 jardas. Mas não conseguiram a derradeira primeira descida e resolveram devolver a bola para os Cowboys com um punt numa quarta decida para 8. Faltavam 8" e toda aquela tensão. O passe para o punter foi péssimo, ele quase perdeu a bola, quase errou o chute. Mas, foi quase.
A bola fica no meio do campo, faltando 2". Última chance e os Cowboys tentaram uma jogada chamada "Ave Maria", isto é, arremessaram do jeito que deu a bola na end zone e fosse o que Deus quisesse...
Vitória de Seattle!
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Os resultados da etapa de repescagem:
AFC
Kansas City Chiefs 8 x 23 Indianapolis Colts
New York Jets 16 x 37 New England Patriots
NFC
New York Giants 20 x 23 Philadelphia Eagles
Dallas Cowboys 20 x 21 Seattle Seahawks
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Final de semana que vem, é a etapa divisional. Os jogos são os seguintes: pela AFC, em São Diego, Patriots x Chargers, e em Baltimore, Colts x Ravens; pela NFC, em Chicago, Seahawks x Bears, e em Nova Orleans, Eagles x Saints.
sábado, janeiro 06, 2007
Futebol Americano
Hoje, haverá Chiefs x Colts, no RCA Dome em Indianópolis, e Cowboys x Seahawks, no Qwest Field em Seattle. Amanhã, haverá Jets x Patriots, no Gillette Stadium em Boston, e Giants x Eagles, no Lincoln Financial Field em Filadélfia. Desses o único jogo que potencialmente será uma lavada é Jets-Patriots em favor dos donos da casa. Dos outros três, Chiefs-Colts é aquele que deve ter o maior placar, as duas defesas são ruins, mas são ainda piores contra a melhor arma de ataque do adversário! Giants-Eagles é clássico e, apesar do time da casa ser melhor, tudo pode acontecer (na primeira fase, cada time ganhou um jogo e fora de casa). Por fim, Cowboys-Seahawks é o mais imprevisível, estando os dois times muito mal.
Todos os jogos terão transmissão da ESPN Internacional.
Meus palpites? Colts, Seahawks e Patriots. Os Giants eu voto, só porque são o time que eu torço.
Ainda vou escrever um resumo sobre o jogo, em português, tiradas dos saites acima. Aguardem!
quarta-feira, janeiro 03, 2007
ETA voltou a agir na Espanha
As repercussões políticas foram imediatas. Os governistas tentam equiparar ao que houve em 1998, quando o ETA rompeu outro acordo de paz, só que durante o governo Aznar (Partido Popular). Ora, a partir dali o PP determinou que, se dependesse dele, não haveria mais conversa. Agora, o governo do Partido Socialista Operário Espanhoa (PSOE) afirma ter sido igualmente surpreendido após retomada das negociações.
Como assim, "igualmente"?! Não aprendem com experiências alheias?!
O pior é ver, ainda, o PSOE reclamando que o PP, ao invés de ajudar, está a tentar favorecer-se politicamente com a tragédia. E as últimas eleições, em que o atentado no metrô de madrid decidiu a eleição em favor dos socialistas? Só vale para um lado?!
Pelo menos, o Ministro do Interior já declarou que estão rompidas as negociações. Zapatero, o presidente, falara em "suspensas".
Melhor agora...
Um amigo escreveu uma pequena fábula que deve servir de ensinamento a todas as autoridades daqui em diante:
O Sapateiro e o Escorpião, por Jorge Santana
Era uma vez um sapateiro que sonhava em ir muito além das chinelas. Queria ser Rei de Espanha. Sonho impossível, não fosse por uma dessas voltas que a vida dá.
Andando por uma ruazinha escura, ele tropeçou numa lamparina. Curioso, abaixou, pegou a coisa e a esfregou. Imediatamente, fez se ouvir um estrondo, como se fossem trens explodindo. Ato contínuo, um terrorista saiu da lamparina e lhe prometeu:
- Rei não dá pé, meu amo, mas primeiro-ministro, com certeza, te faço!
E a promessa se cumpriu: o terrorista mandou alguns trens pelos ares e o sapateiro tomou posse do seu país. Mas como não era muito inteligente, generalizou. Passou a ver em todo terrorista um gênio disposto a alavancar sua carreira. Daí que tratou de esticar tapetes vermelhos para todos os que encontrou pela frente.
Mas como, na verdade, terrorista é que nem escorpião, meio que de surpresa, o sapateiro foi bombado. Mostrando sua verdadeira índole, os protegidos do primeiro-ministro explodiram seu governo.
Doravante, restará ao sapateiro passar noites perambulando pelos becos escuros de sua alma à procura de outra lamparina.